Análise: Os percalços de Cacique Medina no Internacional
Após a derrota e com vaias da torcida, o Inter deixou o Beira-Rio com um empate contra o Novo Hamburgo. No jogo, colorado mostrou falta de verticalidade e intensidade no campo e no vídeo abaixo, feito pelo Tática Didática, analisamos o confronto.
A equipe colorada, em seu quinto jogo, tem pontos positivos e negativos. Na verdade, os negativos são muito mais em relação a escalação e teste de jovens do que propriamente questões táticas e dinâmicas para se defender ou atacar. Há tempos, os torcedores colorados pedem jovens no elenco e, apesar do time ter jogadores da base e talentos jovens vindos de fora, muitos não ganham minutos.
Alessandro Barcellos, presidente colorado, prometeu em sua campanha ter pelo menos 40% do elenco formado na base. Aliás, vem cumprindo com essa promessa, dos 34 jogadores, 16 deles são formados na base colorada – contando com Daniel, Keiller, Dourado e Taison, mesmo com idade mais avançada do que os demais.
O grande “X” da questão é porque até agora pouco se viu dos garotos em campo. O único jogo foi contra o São Luiz, no 0x0 fora de casa, em uma partida onde podemos observar testes e garotos estreando – caso de Matheus Dias e Nicolas.
Internacional e Colorados querem ganhar o Gauchão
A torcida pede para ganhar o Gauchão, mas isso não significa que para ganhar será necessário os titulares sempre estando em campo. Quem afirma que um garoto não pode assumir a titularidade? E, assim, juntar ambas as promessas – ganhar o Gauchão com mescla de jovens sendo lançados na competição.
Apesar disso, o Inter mostra dinâmicas na defesa e no ataque, como mostramos no Tática Didática, Pressionar adversários, roubar a bola no campo ofensivo, atacar com muitos jogadores, variação entre laterais avançados/base da jogada. Essas são algumas dinâmicas do modelo de jogo de Cacique que estão sendo implementadas aos poucos.
A falta de verticalidade e estar mais ligado no jogo (principalmente na defesa) é algo a ser corrigido. Como o Inter busca pressionar após perder a bola, os jogadores precisam estar atentos e bem fisicamente para exercer essa função e isso vem com a prática nos jogos.
A pressão por vitórias e títulos é imediata, sendo assim, Cacique precisará entender e colocar em campo o lado do torcedor e do Clube.