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Após declarações, Herrmann pode sair do Inter; Bracks segue contestado

A eliminação na Libertadores para o Olimpia nos pênaltis mexeu com os bastidores do Internacional. Tudo começou ontem à noite. Em entrevista à Rádio Gaúcha após o jogo, o vice-presidente de futebol do clube, João Patrício Herrmann deu declarações um tanto quanto polêmicas sobre mais um fracasso colorado na temporada.

Herrmann citou vários fatores que explicavam o momento ruim vivido pelo Inter. Dentre eles, a conturbada transição de gestão na parte política, a ausência de pré-temporada e a não-paralisação do futebol brasileiro. Comentou sobre as inúmeras chances perdidas, citando que o futebol é “inexplicável”, mas disse que o ano não está acabado.

Segundo o repórter Alexandre Ernst, do portal Vozes do Gigante, as falas pós-partida não foram muito bem vistas internamente no Colorado. O jornalisa apurou que já há uma forte pressão das alas de oposição que pedem a saída do dirigente.

Velho rosto na política do Internacional, João Patrício Hermann tem quase 30 anos de Conselho Deliberativo. Seu pai, Eraldo Herrmann, foi mandatário do clube em meados da década de 1970, quando o Clube do Povo ganhou seu primeiro título brasileiro.

Foto: Ricardo Duarte / Internacional

Paulo Bracks também é criticado após eliminação do Inter

Outro membro da diretoria que também está com a corda no pescoço é Paulo Bracks. O diretor executivo do Internacional, que já vinha sendo bem contestado pela, recebeu mais uma chuva de críticas nas redes sociais. “Amador”, “dirigente de clube pequeno” e “sem sangue colorado” foram alguns dos termos usados pelos torcedores.

Formado nos cursos de Direito Esportivo e Gestão do Futebol, o cartola passou as últimas duas temporadas reerguento o América-MG, primeiro nas categorias de base e depois nos profissionais. Também trabalhou por três anos como diretor de competições na Federação Mineira de Futebol.