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Árbitro gaúcho comete BOBAGEM e é suspenso pela CBF

O árbitro gaúcho Jean Pierre Gonçalves Lima foi afastado pela Comissão de Arbitragem da CBF. Ele não estará disponível para apitar os próximos jogos do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. Segundo informação da TNT Sports, o motivo é pelos erros cometidos na partida entre Athletico Paranaense e Palmeiras, no último domingo (2).

O confronto entre Palmeiras e Athletico, disputado na Arena da Baixada, terminou empatado em 2 a 2. Os gols dos mandantes foram marcados por Vitor Bueno e Vitor Roque, enquanto os visitantes balançaram as redes com Endrick e Gabriel Menino.

Aos 21 minutos do segundo tempo, o lateral-direito Gustavo García, da equipe paulista, foi expulso. No momento da decisão do árbitro, o confronto estava sendo vencido por 2 a 0 pelo Alviverde. Nos seis minutos seguintes os paranaenses conseguiram empatar o jogo.

Além disso, a partida contou com um lance polêmico que gerou críticas ao árbitro nas redes sociais. No primeiro minuto, Endrick sofreu uma cotovelada do zagueiro Zé Ivaldo dentro da área. Gonçalves, no entanto, optou por dar apenas cartão amarelo e pênalti para o Palmeiras. A equipe paulista errou a batida e o confronto teve continuidade.

Erro de Jean Pierre virou pauta na CBF

Chefe do Comitê de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme falou sobre o lance polêmico do pênalti sobre Endrick. Ele afirmou que o juiz Jean Pierre Gonçalves Lima errou na decisão do lance e ainda apresentou erros de posicionamento na jogada.

“A gente vê o Jean Pierre aqui a uma distância muito longa da jogada. Espera-se que, para ações profundas na área de meta, o árbitro tenha uma aproximação maior, para que possa ver em detalhes. Quando a gente toma uma distância tão grande como essa (que Jean Pierre tomou no lance), tendo inclusive um jogador à frente dele, que pode bloquear o ângulo de visão, torna-se bastante difícil poder analisar essa jogada em tempo real”, disse Seneme.

“Como está desassociada, a regra é muito clara em relação a isso: não estando o cotovelo e o braço associados à disputa de bola, com o jogador indo de encontro ao adversário diretamente no rosto ou na cabeça, passa-se a interpretar como ação de conduta violenta. Para nós, deveria, sim, ter sido considerada uma ação de cartão vermelho”, completou.