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Armindo Antônio Ranzolin teve narrações históricas em jogos do Inter

O narrador Armindo Antônio Ranzolin morreu nesta quarta-feira (17), aos 84 anos de idade, após ter complicações do Alzheimer. O comunicador ficou marcado na história do Internacional por estar presente em narrações marcantes do clube.

Ranzolin construiu carreira desde os 17 anos de idade, estando vinculado na maior parte do tempo ao futebol. Entre os feitos mais marcantes, esteve presente em seis Copas do Mundo, entrevistou personalidades importantes e cobriu tragédias.

Nascido em Caxias do Sul, passou a infância em Lages-SC e tinha o sonho de ser narrador de futebol. Aos 20 anos, foi para Porto Alegre com o objetivo de estudar e se formou em direito na UFRGS, em 1964, mas continuou com a ideia de virar locutor.

Torcedor do Colorado, Ranzolin conseguiu conquistar o sonho e esteve presente em narrações históricas do Internacional. Ele foi responsável por eternizar as conquistas do Tri Brasileiro do Inter e também o Tetra da Seleção Brasileira.

O locutor ficou marcado como um dos maiores da história do Rio Grande do Sul e foi reconhecido como o “narrador dos gaúchos”. Além das transmissões das partidas, fazia comentários e consagrou o bordão: “Alô, amigos”. Também coordenava as jornadas esportivas e dirigia a rádio.

O começo da trajetória de Armindo

Armindo recebeu a primeira oportunidade na Rádio Difusora. Como narrador, ganhou destaque e chegou a ser subdiretor do veículo de comunicação. No mesmo ano, foi para a Farroupilha e assumiu o cargo de locutor, além de ter se tornado apresentador e diretor da TV Piratini.

Permaneceu até 1969, quando virou segundo locutor da Guaíba. Tornou-se o narrador número um após a morte de Pedro Carneiro Pereira em 1973. Ele virou o principal locutor do Rio Grande do Sul e onze anos depois foi anunciado pela Gaúcha.