O Internacional começou o ano de 2015 levando um doloroso chapéu do Cruzeiro. Em uma negociação rápida e estratégica, a equipe celeste assegurou a contratação do jovem meia uruguaio Giorgian De Arrascaeta.
Na época com apenas 20 anos, o jogador estava ACERTADO com o Internacional, que perdeu o ótimo negócio por não aceitar pagar os valores à vista. Pagando “no pix”, o Cruzeiro assegurou a reposição para Ricardo Goulart, que se transferiu para o Guangzhou Evergrande, da China.
A transação envolveu números consideráveis, com um valor estimado em cerca de quatro milhões de euros, equivalente a aproximadamente R$ 12 milhões na cotação da época. O destaque da negociação foi a aquisição de 50% dos direitos do jogador, feita à vista.
Giorgian De Arrascaeta havia se destacado no cenário internacional durante a Taça Libertadores de 2014, atuando pelo Defensor Sporting, do Uruguai. Suas habilidades técnicas, visão de jogo e capacidade de criação chamaram a atenção dos olheiros do Cruzeiro, que viram nele um potencial substituto à altura para Ricardo Goulart.
Querendo economizar na contratação de Arrascaeta e exigindo parcelamento, o Internacional ficou sem o craque e acabou fazendo contratações duvidosas (e caras) como a de Anderson, uma das figuras centrais do rebaixamento em 2016.
Se a expressão “o barato sai caro” precisasse de um exemplo, esse seria um ótimo caso ligado ao futebol.
Além de perder o negócio, o colorado ainda viu Arrascaeta conquistar diversos títulos no Brasil e ser convocado para a Copa do Mundo.
Em 2019 o Flamengo comprou Arrascaeta por € 15 milhões (R$ 63,7 milhões na época) mais comissões por 75% do meia. Além dos títulos e do desempenho em campo, o Cruzeiro lucrou mais de R$ 60 milhões na negociação.