Apresentado no Internacional nesta segunda-feira (4), Paulo Autuori concedeu as primeiras palavras como diretor técnico do clube. Entre as questões pautadas pelo ex-treinador, o profissional destacou a forma que os atletas mais jovens lidam com a tecnologia.
“Eu acho fundamental em relação aos jovens o processo que ele passa na formação. Esse rigor profissional tem que ser desde a formação. Não tem como avaliarmos futebol sem a vertente antropológica. É uma geração que transcende o futebol, não é o futebol, se ele tivesse em outro desporto, o comportamento seria o mesmo”, salientou Autuori.
O dirigente comentou que a tecnologia não passa de algo que avançou com o tempo, porém a forma que os jogadores lidam com isso é preocupante. Segundo ele, essa relação direta acabou criando uma fragilidade em relação as críticas.
“A tecnologia para mim é algo que tem a ver com o tempo. O que me preocupa é essa fragilidade em relação a crítica. Meu amigo, estamos em um momento que pulamos do 8 para o 80. O meu papo com os jogadores sempre foi muito reto sobre a vida, não entra na minha cabeça que pode fazer isso ou aquilo só porque está jogando futebol”, disse o novo diretor técnico do Internacional.
Paulo Autuori chegou recentemente ao Colorado, porém já está exercendo o cargo no clube. O dirigente passou por várias reuniões nos últimos dias e teve contato direto com os funcionários do departamento de futebol para compreender o funcionamento no Internacional.
O motivo da contratação de Autuori
Paulo Autuori foi contratado para exercer a função de diretor técnico. Entre as funções do dirigente, terá que facilitar a ligação entre os jogadores, a comissão técnica e a direção.
A necessidade de um profissional para exercer o cargo era enxergada como uma necessidade desde o início da gestão de Alessandro Barcellos. Apesar de ser uma função pouco conhecida, é utilizada em alguns times do futebol brasileiro (São Paulo com Muricy, por exemplo).