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Beira-Rio fica perto de receber público a partir da próxima semana

O Internacional pode ganhar um reforço importante nos próximos dias. E não estamos falando de um jogador especificamente, mas sim do maior patrimônio e grande força do clube: a volta do torcedor ao seu estádio, o Beira-Rio.

Isso porque o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, anunciou na tarde desta um plano de liberação gradativa de grandes eventos a partir da próxima. Esta ação, consequentemente, incluiria a ocupação gradual de público nos estádios. A proposta ainda depende da aprovação do governador Eduardo Leite.

De acordo com a Prefeitura de Porto Alegre, o plano seguiria da seguinte forma: nas duas primeiras semanas, do dia 19 de julho até o dia 1º de agosto, seriam autorizados eventos para até mil pessoas. A cada quinzena decorrida, este limite iria aumentando até chegar na liberação total a partir do dia 27 de setembro. Além disso, todos os eventos deverão seguir protocolos de saúde como testagem negativa e/ou demonstração que o indivíduo se vacinou.

“Estamos calculando que no final de agosto teremos 100% da população vacinável já vacinada com a primeira dose e bem adiantada com a segunda dose”, disse o prefeito.

Foto: Omar Freitas/Agência RBS

É inegável que o Inter precisa do seu torcedor no Beira-Rio, mas vamos com calma

Apesar da fase recente (dois empates e três derrotas), o retrospecto do Colorado no Beira-Rio é algo impressionante. Na semana retrasada, nossa equipe já mostrou que, entre 2018 e 2020, o Inter foi vencido apenas cinco vezes em 57 partidas no Brasileirão jogando em seus domínios.

Vale lembrar que a Conmebol liberou recentemente a presença de público nos estádios – tanto que a final da Copa América entre Brasil e Argetina abrigou algumas centenas. Diversos clubes, como o Flamengo, correm para mandar seus jogos com a presença do seu torcedor já para os confrontos pela Libertadores da América.

Contudo, será que vale a pena correr este risco todo? O Rio Grande do Sul é um dos estados com maior número de segunda doses ou doses únicas aplicadas (20,73% do total) e os gráficos já indicam uma sensível queda no número de mortes e casos de coronavírus, mas ainda assim estamos em menos de um quarto da população totalmente vacinada.