A Arena do Grêmio teve a penhora praticamente confirmada depois de decisão na Justiça de São Paulo. A possibilidade ainda está em debate, porém a porta foi aberta depois do julgamento do caso. Se o leilão ocorrer, os valores estipulados para a venda do estádio já estão sendo estipulados. De acordo com avaliação do balanço da Metha – antiga OAS – a quantia é de aproximadamente R$ 700 milhões (a construção custou R$ 600 milhões).
A avaliação do estádio é bem superior à divida que a empresa responsável pela construção tem com Banrisul, Banco do Brasil e Santander. As instituições financeiras cobram R$ 226,39 milhões pela contribuição no financiamento de parte do complexo. É por esse motivo que o leilão foi citado pela Justiça de São Paulo como um bom caminho para acabar com a dívida.
Desta forma, um bilionário que torce para o Internacional poderia intervir na realização do leilão. O empresário Elusmar Maggi, envolvido em uma das maiores empresas de agronegócio do Brasil, já ajudou o Colorado em diversas oportunidades e tem condição financeira para comprar a Arena do Grêmio em um possível leiloamento.
O empresário é sócio do Grupo Bom Futuro, que completou 40 anos de atividade no Mato Grosso e é considerado uma das sociedades mais ricas da América do Sul. A história da empresa tem relação direta com a família Maggi Scheffer, que tem responsabilidade por boa parte da economia gerada no estado do centro-oeste brasileiro.
Maggi tem dinheiro para comprar a Arena do Grêmio?
O bilionário é pontuado como um dos torcedores mais ricos do Internacional e certamente teria dinheiro para comprar a Arena. A empresa dele chama a atenção pelos números, já que conta com 445 caminhões, três mil toneladas de peixes e cerca de 110 mil cabeças de gado. O empresário ainda faz parte da sétima família mais rica do Brasil, conforme lista divulgada pela revista Forbes em 2014. A fortuna foi estimada em US$ 4,9 bilhões na época.