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Números comprovam fragilidade aérea do Inter com Dourado titular

Apesar da entrada de Rodrigo Dourado no time titular por conta da estatura, o Internacional sofreu nas últimas partidas com gols de bola aérea. Com 1,85, o volante ganhou o lugar de Gabriel, que tem 1,70. Porém, a mudança teve efeito contrário e a equipe sofreu quatro gols de cabeça dos adversários.

O camisa 13 voltou a ser titular recentemente, contra o Avaí. De lá para cá, foram sete jogos com o volante entre os 11 iniciais e sete gols sofridos. Desses sete gols, quatro saíram com os adversários explorando a bola aérea, que, teoricamente, era para melhorar com a entrada do meio-campista.

Gols de bola aérea sofridos pelo Colorado:

  • 1×1 contra o Juventude – gol de Óscar Ruiz (bola aérea)
  • 2×2 contra o Corinthians – gol de Raul Gustavo (bola aérea) 
  • 5×1 contra o 9 de Octubre (vitória) – gol de Caicedo (bola aérea)
  • 1×1 contra o Atlético-GO – gol de Churín (bola aérea)

Inter sofre com adversários explorando as jogadas pelo alto

Com uma defesa sólida, o Clube do Povo é um dos que menos teve a defesa vazada no Brasileirão 2022. Tendo sofrido apenas oito gols, é a quarta melhor defesa da competição, atrás apenas de Palmeiras (cinco), Santos (seis) e Flamengo (sete).

Embora a equipe tenha melhorado defensivamente sob o comando de Mano Menezes, a jogada aérea tem sido um problema. Essa é uma jogada que vem sendo utilizada pelos adversários para chegar a meta do goleiro Daniel.

Assim aconteceu no último jogo, quando o Atlético-GO chegou ao gol de empate com o centroavante Churín, que não marcava há mais de um ano. Da mesma forma ocorreu nas partidas contra Juventude e Corinthians. No duelo contra os paulistas, inclusive, essa foi uma jogada muito explorada no segundo tempo.