Após sua estreia na Copa Sul-Americana, com um empate sem gols contra o Belgrano, o Internacional deixou a Argentina com um gosto amargo, algo compartilhado entre os jogadores e a torcida. Assim, entre as figuras mais aguardadas em campo estava Rafael Borré, que, assumindo a titularidade pela primeira vez no Colorado, teve sob seus pés as principais chances de gol da equipe na partida.
No entanto, apesar de toda a expectativa sobre o jogador, o placar não se movimentou, e o atacante colombiano compartilhou suas impressões sobre o confronto e os desafios enfrentados pelo time.
Borré comenta motivo do empate sem gols do Inter
Borré, cuja experiência é valiosa para o elenco do Inter, reconheceu a dificuldade inerente de disputar partidas na Argentina, um território historicamente desafiador para equipes visitantes devido à intensidade e paixão futebolística.
“É sempre difícil jogar aqui”, afirmou, destacando, contudo, que a equipe conseguiu criar oportunidades claras de gol. Para o atacante, o empate serve como um lembrete da importância de continuar trabalhando e evoluindo como grupo, visando superar os obstáculos e alcançar melhores resultados no futuro.
Um dos momentos mais emblemáticos do jogo ocorreu ainda na primeira etapa, quando Borré teve a chance de abrir o placar após um erro do goleiro Chicco. Infelizmente, a finalização não encontrou as redes, um lance que o colombiano atribuiu, em parte, às condições do gramado, que influenciaram o comportamento da bola. “Quando a bola quica, fica rápida”, justificou, evidenciando as pequenas margens que, muitas vezes, separam o sucesso do fracasso no futebol.
Agora, o Internacional volta suas atenções para o próximo compromisso na Sul-Americana, contra o Real Tomayapo, no Beira-Rio. A partida, marcada para a próxima quarta-feira, 10, às 21h (horário de Brasília), representa uma oportunidade para o Colorado buscar a vitória e firmar sua posição na fase inicial do torneio.