Se por um lado Inter e Grêmio vivem realidades completamente distintas dentro dos gramados, em contrapartida, as equipes possuem situação semelhante nas questões políticas. Isso porque ambos não possuem vice-presidente de futebol e apesar da necessidade do anúncio no cargo, a dupla não demonstra ansiedade para compor o setor.
Vale lembrar que o Inter possui a carência no cargo há mais tempo que o arquirrival. Em meados de julho, Emílio Papaléo Zin se desligou da função e justificou a falta de tempo, pois não havia mais possibilidade de conciliar seu trabalho às responsabilidades que o papel exigia.
“Sou extremamente grato ao Inter, especialmente ao presidente Alessandro Barcellos e ao Conselho de Gestão que me deram essa oportunidade de servir ao meu clube do coração. Fico muito agradecido. Acho que foi uma experiência muito boa. Foi apenas por este motivo. Não há outra motivação para a minha saída que não a necessidade de atender a minha atividade profissional”, afirmou Papaléo.
Inter e Grêmio ainda não anunciaram vice-presidentes para a substituir os que deixaram a dupla
Quanto ao Grêmio, a saída de Denis Abrahão foi anunciada há duas semanas. O processo fez parte da reformulação na comissão técnica, quando junto disso, Renato Portaluppi foi anunciado como substituto de Roger Machado, que havia acabado de ser derrotado pelo Ituano na Arena.
Por ora, a dupla não demonstra movimentações para anunciar substitutos. Pelo lado vermelho, a questão se resume a uma tentativa de profissionalização do clube, em que executivos possam exercer o papel. Já o Grêmio viverá um processo eleitoral no final da temporada.