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Caso de racismo com Edenilson tem novo episódio: Saiba o resultado

O suposto caso de racismo contra o Edenilson, enquanto ele ainda defendia o Internacional, acabou ganhando novos capítulos recentemente. Em maio de 2022, o Colorado recebeu o Corinthians pelo Campeonato Brasileiro em um clássico quente e cheio de rivalidade, mas que em determinado ponto, acabou extrapolando os limites do aceitável.

Foi quando Edenilson informou ao árbitro que o lateral do adversário, Rafael Ramos, tinha proferido ofensas racistas a ele. A acusação acabou levando a um processo judicial na época, em que o jogador do Alvinegro Paulistano estava sendo julgado por injúria racial, o que acabou sendo alterado durante o processo, depois de recorrer.

O atleta do Corinthians tinha sido absolvido em primeira instância, mas com o time gaúcho recorrendo, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) acabou reformulando a sentença e mudando a pena para apenas uma “ofensa” por parte de Rafael Ramos, julgando não haver injúria racial na situação. As informações foram retiradas do Gazeta Esportiva.

O advogado Daniel Bialski, que representa o Corinthians, pediu a absolvição do atleta. “Absolveram da injúria racial, sendo que ele não praticou qualquer injúria, mas o condenaram por uma partida (de suspensão), pois ele teria ofendido o outro atleta com palavras de baixo calão. Mas a unanimidade absolveu da injúria racial, mantendo a decisão anterior”, explicou.

A decisão acabou ficando com uma punição de uma partida de suspensão e multa de R$ 20 mil com base no artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Cinco perícias diferentes fizeram análise das filmagens e divergiram sobre o que foi dito pelo lateral a Edenilson. Esse ponto foi levantado pelos representantes do Inter.

“Defesa” de Edenilson se manifestou no caso

Já o advogado Rogério Pastl representou a defesa do Internacional. “Há contradições das palavras ditas pelo senhor Rafael, que muda de versão várias vezes. Em relação ao laudo pericial, o que falta ser dito é que a Polícia do RS não tem capacidade de avaliar o que é dito dentro de um jogo de futebol, diferente do perito contratado por este Tribunal que concluiu muito bem a análise do que foi dito. Por isso, a defesa requer o provimento aos recursos”, declarou.