CBF não quer nem saber e pode deixar o Inter fora da Copa do Brasil
Nesta semana a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apresentou o novo regulamento da Copa do Brasil de 2024. No documento, vagas serão extinguidas de acordo com o ranking nacional de clubes. A decisão vai fortalecer as federações estaduais, já que 80 das 92 equipes serão classificadas pelas competições locais.
O novo regulamento apresentado pela entidade, vai obrigar o Internacional a desempenhar campanhas para que garanta a vaga na Copa do ano de 2024. Caso o Colorado seja eliminado na primeira fase do Campeonato Gaúcho e termine em 10º no Campeonato Brasileiro, não estará presente na Copa Nacional.
Ainda de acordo com o documento apresentado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), seguindo o ranking das federações para a definição de quantas vagas cada uma terá direito a distribuir nos estaduais, o Rio Grande do Sul ganha mais um representante na Copa do Brasil, chegando a cinco vagas.
Federação Gaúcha de Futebol festeja vaga extra na Copa do Brasil
A Federação Gaúcha de Futebol (FGF) vai decidir em janeiro para qual competição irá a vaga extra na Copa do Brasil de 2024 dada pela CBF ao estado. Luciano Hocsman, presidente da FGF, informou que a ideia não é alterar o regulamento do Campeonato Gaúcho de 2023.
Dessa forma, a 5ª vaga gaúcha na Copa do Brasil de 2024 deverá ser definida entre a Copa FGF ou a Série A2 do Estadual. O presidente da federação considera que a decisão vai valorizar as competições estaduais.
“Não só o Gauchão em si, mas fortalece todas as competições estaduais. Agora compete a cada federação essa definição. Com a situação de não ter o ranking, as vagas valorizam o Estadual. Tu tens uma chance de distribuição delas, o que também valoriza o interior”, disse Luciano Hocsman.
As federações mais bem colocadas do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, terão direito a seis vagas via competições estaduais; Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná terão cinco vagas; Ceará, Goiás, Santa Catarina, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso, Pará e Maranhão, terão três; as outras ficam com duas vagas cada.