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Chile continua tentando tapetão para ir a Copa do Mundo

A definição de todos os times que vão para a Copa do Mundo deve acontecer na próxima semana, com a finalização dos jogos da repescagem das eliminatórias para a competição. Porém, se depender da Seleção Chinela, uma novela pode se estender por mais algum tempo.

Nessa semana a Federação Chilena de Futebol apresentou documentos que confirmariam a irregularidade de um jogador que atuou nas eliminatórias pelo Equador. Segundo a certidão de nascimento apresentada, o lateral-direito Byron Castillo seria natural de Tumaco, na Colômbia em 1995, o que afetaria sua nacionalidade.

A alegação é de que o Equador teria se beneficiado da formação irregular com o lateral durante oito partidas da competição. Caso sejam punidos, o Chile seria o maior beneficiado pelos pontos correspondentes aos jogos, o que faz o time encabeçar a reclamação.

O brasileiro Eduardo Carlezzo é o advogado que defende a Seleção do Chile, ele chama de “escandaloso” a situação durante sua apresentação. “Seria escandaloso se a FIFA não soubesse dessa informação. São muitas coisas. Sou advogado há quase 20 anos. São muitas coisas. Se o Equador for à Copa do Mundo, a Copa do Mundo ficará manchada”, declarou.

Copa do Mundo pode sofrer mudanças

Essa questão envolvendo a nacionalidade do jogador já foi tema durante as categorias de base. As discrepâncias, segundo Carlezzo, vão além da nacionalidade, mas também o ano de nascimento.

“No documento equatoriano está escrito Byron David, e o colombiano Bayron Javier. No documento colombiano, nasceu em 1995, e no documento equatoriano, nasceu em 1998. Os pais são os mesmos, Olga e Harrison, colombianos.

Se uma pessoa tem os mesmos pais, eles seriam irmãos. Então, a questão é se o Byron que está na seleção tem um irmão chamado Bayron, da Colômbia. Porque se ele tem, acabou, eu não estaria aqui. E não, ele não tem. Ele tem uma irmã”, declarou o advogado.

Apesar das documentações apresentadas, o tempo pode agir contra o Chile. “Posso dizer com toda a certeza que se tivéssemos mais tempo, se, por exemplo, tivéssemos iniciado o caso em dezembro ou janeiro, sem ter sorteado grupos, não tenho dúvidas de que teríamos uma decisão favorável ao Chile”, explicou Carlezzo.