Em 2009, o Internacional enfrentou o Flamengo em um duelo decisivo pelas quartas de final da Copa do Brasil. O palco era o Estádio do Maracanã, e o Colorado buscava avançar na competição em meio a um período positivo de sua história. No entanto, um personagem inesperado roubou a cena e se tornou uma “pedra no sapato” para o time gaúcho: o goleiro Bruno, do Flamengo.
A partida, repleta de tensão e oportunidades para ambas as equipes, caminhava para seu ponto alto quando Alecsandro, atacante do Inter, desferiu um chute poderoso, certo de que balançaria as redes. Porém, o goleiro Bruno estava lá, executando uma defesa inacreditável e, assim, evitando o gol, garantindo o empate por 0 a 0 na partida.
Goleiro Bruno brilhava contra o Inter em 2009
Sua atuação foi tão destacada que, mesmo em meio a um jogo coletivo, o goleiro acabou por se destacar individualmente, gerando admiração e frustração em medidas iguais. Após o jogo, Bruno minimizou os elogios à sua performance, creditando o sucesso ao esforço coletivo da equipe. “Milagre quem faz é Deus. Eu só faço o meu trabalho”, afirmou, adicionando que seria uma injustiça se o Flamengo saísse derrotado.
Apesar de reconhecer a qualidade da sua defesa, o goleiro preferiu manter a humildade, recusando apelidos e focando em sua contribuição ao time.
No entanto, a carreira promissora de Bruno foi abruptamente interrompida em 2010, quando se envolveu em um crime que chocou o Brasil. Acusado do sequestro, assassinato e ocultação do corpo de Eliza Samudio, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão em 2013. Após anos atrás das grades, ele foi liberado em liberdade condicional no início de 2023, retornando para as polêmicas nas redes sociais.