O Internacional lamentou o rebaixamento para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro em 2016. Mesmo que tenha demonstrado um desempenho abaixo do esperado dentro de campo, o Colorado ainda contou com diversos problemas fora das quatro linhas. Inclusive, um ex-dirigente do clube acabou sendo acusado por estelionato e formação de organização criminosa.
Trata-se do vice-presidente na gestão de Vitorio Piffero, Carlos Pellegrini, que recebeu denúncias por recebimento de propina que teria sido feita pelos empresários envolvidos nas transações de quatro jogadores: Ariel, Cláudio Winck, Paulo Cezar Magalhães e Réver. Conforme informação do Ministério Público, os movimentos teriam chegado a R$ 94 mil.
No entanto, o ex-dirigente acabou se livrando do julgamento devido ao fato de que não existia “alguém” executando a denúncia, mas sim a administração do Internacional. Desta forma, descaracteriza o crime previsto no artigo 171 do Código Penal. O pedido do anulamento partiu de Carlos Pellegrini e outros seis réus do caso.
Internacional teve rebaixamento inédito em 2016
A situação envolvendo o ex-dirigente certamente teve interferência nos acontecimentos do Internacional durante o ano do rebaixamento. Desesperado para fugir do Z-4, o Colorado tentou de tudo no segundo semestre de 2016, inclusive contando com a presença de vários treinadores renomados, porém não encontrou alternativas para escapar.
A campanha marcou o maior trauma da história do Internacional. A equipe amargou o rebaixamento inédito, ficando na 17ª posição, com 43 pontos. A decadência surpreendeu em comparação com o início no Brasileirão, já que chegou a liderar a competição nas primeiras rodadas. Contudo, o clube decaiu com Argel Fucks e outros três comandantes assumiram o cargo.
A campanha do Colorado teve 11 vitórias, 10 empates e 17 derrotas, com 35 gols marcados e 41 sofridos (37,7% de aproveitamento). Os técnicos que fizeram parte da campanha foram Argel Fucks, Paulo Roberto Falcão, Celso Roth e Lisca.