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Corinthians pede socorro: Situação é irreversível, não tem mais como

Rival histórico do Internacional, o Corinthians é um dos times mais endividados do Brasil. A equipe vive situação complicada nos bastidores e o presidente, Duílio Monteiro Alves, teve que dar explicações na última semana. O motivo seria por conta da venda do atacante Pedro ao Zenit, da Rússia, por 9 milhões de euros por 50% dos direitos.

Em entrevista ao programa Os Donos da Bola, da Band, o mandatário afirmou que o Corinthians está fazendo de tudo para aumentar as receitas, ano após ano. Desta forma, a equipe paulista não mede esforços e se colocou à disposição para vender seus jogadores. Com isso, a transferência do jovem Pedro foi vista com bons olhos pela direção.

“A dívida é de R$ 900 milhões aproximadamente. É bom a gente esclarecer também. Eu comecei falando isso quando entrei, é a necessidade do Corinthians (abater as dívidas). O Corinthians, quando eu entrei, faturava R$ 400 milhões aproximadamente. No meu segundo ano a gente quase dobrou. Nesse ano a gente trabalha para bater a marca de R$ 1 bilhão”, disse o presidente.

O Alvinegro não está nem perto de abater as dívidas que foram colocadas em pauta nos últimos anos. A situação preocupa nos bastidores e o clube precisa ficar atento com a possibilidade de tomar o transfer ban (punição da Fifa por não pagamento de valores em negociações).

Corinthians decepcionou no planejamento para 2023

A situação do Corinthians fica ainda pior ao considerar a situação em todas as competições disputadas em 2023. O clube está na 13ª colocação do Brasileirão, com 26 pontos, ou seja: está longe de bater a meta que foi estipulada no início da temporada. Desta forma, a campanha indica que a equipe paulista vai receber uma quantia inferior em relação ao esperado.

Na Copa Sul-Americana, o Corinthians segue vivo e trabalha com a possibilidade de conquistar o título. A equipe paulista enfrenta o Fortaleza nas semifinais. A competição é a principal esperança para que o Alvinegro possa receber uma boa quantia financeira ao final da temporada.