No fim da tarde desta quarta-feira (22), pintou uma informação chocante para os torcedores do Santos. A Justiça de São Paulo condenou o Peixe por litigância de má-fé pelo fato de ter forjado um documento.
Agora o time praiano é cobrado em R$ 13 milhões por um escritório de advocacia. Além disso, o escritório indicou à Justiça que o contrato juntado pelo Santos no processo omitia essa cláusula por ter sido forjado. O clube, então sob a gestão de José Carlos Peres, teria trocado a página 2 do acordo em questão pela página 2 de outro contrato, assinado com o mesmo escritório, em que a cláusula de sucesso aparecia na primeira página.
Trecho da sentença, do dia 13 de fevereiro, afirma o seguinte: “O ato ilegal perpetrado pelo embargante (Santos) foi revelado pelo laudo pericial, que concluiu de forma expressa que o Santos FC incluiu um documento falso junto com a petição inicial dos embargos.”
Apesar de toda essa confusão, o Santos ainda pode recorrer.
Leandro Damião
O contrato em questão foi assinado em 2015 entre o clube e o escritório Bonassa Bucker para representação jurídica no imbróglio com o fundo de investimentos Doyen, que havia financiado contratações como a de Leandro Damião, anos antes.
O centroavante que estava no Internacional havia sido comprado por mais de R$ 40 milhões pelo Santos. Entretanto, o atleta não vingou vestindo a camisa do Peixe e é considerado uma das piores contratações da história do clube paulista.
Pela equipe praiana, Damião disputou 26 partidas, marcou seis gols e deu uma assistência. Atualmente o jogador defende as cores do Kawasaki Frontale, do Japão.