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De onde está saindo tanta grana? Motivo do Inter ter muito dinheiro finalmente é vazado

Além das contratações de peso no início da temporada, o Inter anunciou a chegada do atacante Rafael Santos Borré, de 28 anos, que pertencia ao Eintracht Frankfurt. Por conta da boa atuação na janela de transferências, o departamento de futebol do Colorado deixou uma dúvida no ar: de onde vem o dinheiro que está sendo utilizado nas tratativas?

Até o momento, o Clube do Povo investiu cerca de 7 milhões de euros (R$ 37,5 milhões) na janela de transferências. O clube anunciou o goleiro Ivan, o zagueiro Robert Renan, o meia Hyoran e os atacantes Lucas Alario e Borré. O Colorado ainda negocia a liberação imediata do colombiano para fazer parte do primeiro semestre no Beira-Rio.

De acordo com o vice-presidente de futebol do Inter, Dalton Schimitt Júnior, a situação financeira do clube continua delicada, mas a diferença é que a direção está seguindo o planejamento estipulado. “A situação financeira continua delicada. Não tem mágica aqui. O Inter não está rico, nem achou petróleo. O Alessandro (Barcellos) não inventou nada”, disse.

O vice-presidente ainda explicou que as chegadas não foram tão caras quanto o esperado. “Perguntam de onde o Inter tira o dinheiro. Na prática, o que está sendo feito, é o orçamento aprovado no conselho. O Robert Renan veio por empréstimo, o Hyoran livre, Alario vinha de lesão. Temos aproveitado as oportunidades”, disparou.

A chegada mais cara foi a do atacante Rafael Borré. O Inter investiu 6,2 milhões de euros (R$ 33,8 milhões pela cotação atual) para tirá-lo do Eintracht Frankfurt. A quantia será paga em três parcelas anuais de 2 milhões de euros (R$ 10,74 milhões) e a última de 200 mil euros (R$ 1,07 milhão).

Inter define meta de gastos na janela

A direção prometeu o investimento de cerca de R$ 100 milhões no futebol (entre negociações e salários de jogadores). O número, na cotação atual, é de 18,67 milhões de euros. Desta forma, o Internacional ainda está longe de suprir a quantia permitida para a contratação de reforços na janela de transferências.

A intenção é investir até R$ 50 milhões em contratações, resultando em 9,32 milhões de euros no total. Para não acabar com a quantia total, o Inter está parcelando as transferências em prestações. Com Borré, por exemplo, o pagamento será de apenas 2 milhões de euros em 2024.

“Se contratamos um jogador por 1 milhão de euros. O contrato é válido por quatro anos. Este valor entra na contabilidade em quatro anos. Você não paga à vista. O parcelamento entra no orçamento. Não sai tudo de primeira. Não faremos loucuras. Temos organizado o fluxo e aproveitado as receitas”, afirma Schimitt.