O presidente Alessandro Barcellos está passando por um momento de contestação nos bastidores do Beira-Rio. Isso porque o presidente do Conselho Deliberativo do Inter, Gustavo Juchem, concedeu prazo de 15 dias para que o Conselho de Gestão, presidido pelo mandatário do clube, responda um requerimento assinado por 122 conselheiros. O prazo encerrou em 19 de julho, sem resposta.
A Revista Colorada informou que o requerimento é um pedido sobre os gastos de R$ 106 milhões recebidos pelo clube – referentes a primeira parcela do acordo com a Liga Forte Futebol. No documento, os conselheiros pedem uma série de explicações.
A gestão do Inter, em um primeiro momento, informa que gastou: a) 28,9 milhões em acordos judiciais; b) 30,1 milhões em aquisição de direitos econômicos; c) 19,09 milhões em atletas; d) 16,49 milhões em juros; e) 6,29 milhões em intermediações e f) 5,22 milhões em fornecedores. No entanto, os conselheiros consideram que a explicação foi superficial.
Desta forma, os conselheiros pediram a abertura das rubricas, exigindo saber quais processos judiciais foram quitados, quais valores estavam sendo cobrados do clube e em que fase estavam os processos. Afinal, existe a necessidade de saber os favorecidos com os acordos judiciais.
O debate entrou em pauta por conta das informações divulgadas pelo presidente Alessandro Barcellos e pelo vice Ivandro Morbach. Durante o debate sobre a aprovação da adesão à LFF, houve a promessa de que o dinheiro seria usado pra quitar as dívidas do Inter com os bancos, porém a situação não aconteceu até o momento.
Barcellos pode receber investigação no Inter
O assunto envolvendo o presidente Alessandro Barcellos pode parar na Comissão Especial que foi designada para estudar o endividamento do clube. Desta forma, as partes iriam dissertar sobre as consequências dos acontecimentos durante os anos de gestão.