Assim como qualquer grande clube do futebol brasileiro, o arquirrival do Inter possui diversos vexames durante a trajetória centenária no futebol. Derrotas vergonhosas para times de pequena expressão, quedas significativas em finais e goleadas em clássicos são alguns dos dez fatos que elencaremos para o torcedor colorado que simpatiza por recordações a respeito do maior rival.
Vale lembrar que não há ordem qualificada dentre as lembranças. Além disso, alguns vexames mais recentes serão relembrados e pode ocorrer que alguns passados da mesma proporção não apareçam por conta da limitação numeral. Com isso, divirta-se nas lembranças abaixo recordando os maiores tropeços da história do grande rival alvirrubro.
Primeiro Grenal do Olímpico
O primeiro clássico do estádio Olímpico no ano de 1954 foi também o confronto de estreia do Tricolor em sua casa. Em uma partida que deveria marcar uma grande festa da torcida azul acabou sendo uma das maiores tragédias da história do arquirrival colorado, visto que, o clássico que marcou a inauguração do estádio, foi batizado por um histórico 6 x 2 aplicados pelo time vermelho que sucedeu o Rolo Compressor. Comandados por quatro gols de Larry, histórico atacante alvirrubro.
Volta à Primeira Divisão em 1992
Por mais incomum que aparente, o regresso do Grêmio à elite do futebol brasileiro em 1992 foi considerado por muitos motivo de tirar sarro. Isso porque apesar de subir conforme previa o regulamento, o Tricolor acabou ficando apenas na nona colocação do campeonato, algo que para muitos colorados acabou sendo considerado um acesso “via tapetão” e atualmente ainda é lembrado nas flautas da rivalidade.
Grenal dos 5 x 2
Apesar de ter sofrido diversas derrotas antes da goleada no olímpico, o Grenal em que o Inter aplicou 5 x 2 sobre o Grêmio marcou talvez o maior triunfo da história dos clássicos. Na ocasião o Tricolor derivava de diversas conquistas na década, enquanto o Inter buscava uma reestruturação para bater de frente com o maior rival. Desse modo, uma das viradas de chave para a conclusão dos 90 foi a vitória alvirrubra na casa gremista. Com gols de Sandoval, Christian, Fabiano (2x) e Marcelo Rosa, o massacre foi selado no Olímpico Monumental.
Vice para o Caxias em 2000
Assim como o Inter, o Tricolor aprontou com a torcida em alguns jogos no Campeonato Gaúcho. Grande favorito na final gaudéria de 2000, o Grêmio acabou sendo massacrado pelo Caxias treinado por Tite. Depois de perder por 3 x 0 na Serra Gaúcha, o time de Porto Alegre não saiu do zero no placar na partida que deu o primeiro título do time grená na história em pleno Olímpico. Na ocasião, o Grêmio iniciava a gestão junto à ISL que prometeu um elenco nível europeu ao torcedor e acabou se consolidando como uma das parcerias mais trágicas da história do clube.
Lanterna na primeira fase do Gauchão de 2003
Quando disputava a Libertadores no ano de 2003 simultaneamente ao Campeonato Gaúcho, o Grêmio proporcionou um dos fatos mais vexatórios da história quando acabou ficando na lanterna entre os quatro principais clubes do estado. Na ocasião o Tricolor foi despachado por Inter, Caxias e Juventude e sequer avançou às fases seguintes.
Goleada sofrida para o Anapolina
Uma das goleadas mais dolorosas para o torcedor gremista, ocorreu também em um dos piores anos. Isso porque após a segunda queda da história tricolor, o time treinado por Mano Menezes viajou à Anápolis para proporcionar um dos vexames mais significativos do futebol gaúcho. Com dois gols de Éslei e dois de Wilsinho, o time vermelho aplicou um histórico 4 x 0 no Tricolor. A goleada é lembrada frequentemente pela torcida colorada e está presente até mesmo em cânticos que tiram sarro do maior rival.
Final da Libertadores de 2007
Novamente sob o comando de Mano Menezes, o Grêmio quebrou as expectativas do início da temporada e chegou à final da Libertadores de 2007, após superar gigantes como Santos e São Paulo. Contudo, na disputa da decisão, o Tricolor acabou sofrendo uma das goleadas mais acachapantes da final do torneio continental. Comando por Riquelme, o Boca Juniors derrotou o time de Mano por 3 x 0 na Argentina e selou o hexacampeonato após vencer por 2 x 0 no Olímpico.
Terceiro rebaixamento da história
A terceira queda do rival colorado para a segundona do Brasileirão foi também a mais vergonhosa da história do clube, visto que, a equipe que iniciou a temporada, treinada por Renato Portaluppi, derivava de diversas conquistas recentes. Além disso, o Tricolor possuía uma das melhores estruturas financeiras do país, o que diferencia dos demais rebaixamentos dos grandes clubes do país, que nas ocasiões, possuíam sérios problemas nos cofres.
Vale lembrar que o Grêmio permaneceu durante 37 rodadas na zona de rebaixamento e teve a queda selada na 38ª após o Juventude vencer o Corinthians no Jacone.
Primeira queda na Pré-Libertadores
O início do ano do terceiro rebaixamento gremista foi marcado também por alguns vexames já no pontapé inicial da temporada. Na temporada anterior, o time de Renato havia garantido à classificação para a fase inicial da Libertadores da América. Contudo, pela primeira vez na história da competição, um time gaúcho acabou sofrendo o revés antes mesmo do início da fase regular do torneio. A derrota gremista foi para o Independiente Del Valle, que estava se reestruturando após a saída de Miguel Angel Ramírez para o Inter.
Na primeira partida o time equatoriano venceu por 2 x 1 e quando se esperava uma reversão tricolor, os adversários voltaram a triunfar pelo mesmo placar e carimbar a vaga para a fase de grupos da Libertadores.
Queda para o Mirassol na Copa do Brasil
Apesar de iniciar a atual temporada com as expectativas frustradas, a torcida gremista esperava que o time honrasse a tradição na Copa do Brasil. No entanto, o Tricolor acabou sendo eliminado na primeira fase quando foi derrotado de forma vergonhosa pelo Mirassol. Na ocasião, o time do interior paulista venceu o duelo por 3 x 2 e, após avançar, acabou sendo eliminado na fase seguinte do torneio nacional.