Falcão ajudou a construir o Beira-Rio empurrando carrinho de mão
Falcão foi um ídolo que colocou a mão na massa, literalmente, ajudando a construir o Beira-Rio na base do carrinho de mão. O Campeão de Tudo tem uma sala de troféus completa e muita história para contar, com uma penca de atletas que chegaram e marcaram época dentro do clube. No entanto, alguns deles se apresentam em um patamar exclusivo, inalcançável pelo que fizeram pelo Colorado.
Paulo Roberto Falcão com certeza ocupa um lugar de prestígio mesmo na prateleira de ídolos do Clube do Povo, tendo em vista tudo o que fez dentro e fora dos gramados, mostrando seu amor e devoção à camisa vermelha à cada respiro que deu. O amor é tanto que gerou até uma história bastante inusitada, pelo menos nos dias de hoje.
No final dos anos 60, o Internacional inaugurou o Beira-Rio ainda incompleto. Com recursos próprios e com a ajuda de dirigentes e torcedores, a construção do maior estádio de um time em todo o Rio Grande do Sul demorou uma década para ser terminada. E ainda contou com algumas ajudas importantíssimas para que o estádio estivesse de pé hoje.
Depois de se consagrar dentro dos gramados e não precisar provar nada para ninguém, Falcão não deixou de ajudar quando precisava. No final da década de 70, o meio-campista já era tricampeão brasileiro, em 1975, 76 e no lendário e invicto campeonato de 79. Mesmo assim, provou seu valor ao botar literalmente a mão na massa pelo Internacional.
Falcão participou da construção do Beira-Rio
Em 1979, a venda de Falcão para a Roma já estava encaminhada, mas, mesmo assim, o ídolo colorado não deixou de ajudar na construção do estádio, já que era muito comum que torcedores colocassem a mão na massa para ajudar na obra.
A imagem do jogador levando um carrinho de mão para ajudar a terminar o Beira-Rio ainda ecoa, e vai viver para sempre, enquanto o Internacional existir. A história de Falcão e do Colorado se confundem, inevitavelmente, mas sem vaidade, somente com admiração.