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Foi decidido na calada da noite, Gigantinho não será reformado

Nesta segunda-feira (25), o Conselho Deliberativo do Internacional se reuniu para debater o futuro do Ginásio Gigantinho. Desta forma, foi rejeitada a parceria com o consórcio Opus/DC Set para a remodelação do local. Foram 214 votos contrários, com apenas dois a favor e cinco abstenções.

A gestão liderada pelo presidente Alessandro Barcellos, ainda que tenha renegociado o contrato e alterado itens do acordo em 2020, defendia a reprovação do assunto. O entendimento é de que os termos do negócio eram desfavoráveis ao clube.

A proposta previa que o consórcio assumisse a gestão do local pelo período de 20 anos e ficasse responsabilizada pela modernização do Gigantinho. O protocolo de intenções entre Inter, DC Set e Opus foi assinado ainda em 2020, na gestão Marcelo Medeiros.

No entanto, em 2022, a diretoria, comandada por Alessandro Barcellos, e as produtoras renegociaram alguns quesitos do contrato, como a redução do tempo do acordo de 40 para 20 anos. Valores do acordo também foram revistos.

Na proposta rejeitada, o Internacional teria direito a R$ 1,5 milhão de luvas, R$ 600 mil anual de aluguel, 15% da receita líquida e variáveis de patrocínio em caso de venda dos naming rights, sócios com descontos em ingressos de shows e previsão de investimento de R$ 26 milhões para manutenção e reforma do Gigantinho.

Internacional próximo de definição importante

Após a definição sobre o futuro do Gigantinho, a gestão do presidente Alessandro Barcellos mantém o foco em outros temas relevantes para o Internacional. Um tema que rodou os bastidores do clube, por exemplo, foi a assinatura do contrato com a Liga Forte Futebol (LFF).

“Estamos ultimando os detalhes. Esperamos concluir entre setembro e outubro para ter parte do recurso nos cofres do clube. Depende de ajustes. Buscamos adequar ao que entendemos que seja importante”, afirmou o mandatário do Internacional.