Os fracassos em campo comprometeram as finanças do Internacional no primeiro semestre do ano. Conforme informação do Correio do Povo, o Colorado teve um déficit de R$ 21,1 milhões. A expectativa era de superávit de R$ 7,3 milhões.
Os números serão apresentados ao Conselho Deliberativo na segunda-feira (26). Os principais motivos para que a meta não tenha sido batida foram as eliminações precoces na Copa do Brasil e na Sul-Americana. A expectativa da direção era de que o Colorado fosse longe nas duas competições.
Mesmo que o clube tenha vendido Yuri Alberto para o Zenit por 25 milhões de euros, a negociação não foi suficiente para bater a meta estipulada no início do ano. Para colaborar com a situação, o Inter ainda investiu mais do que o previsto no orçamento.
A direção tinha a ideia inicial de ter um gasto de R$ 143,2 milhões entre janeiro e junho, mas já foram R$ 193,7 milhões. Em compensação, o objetivo era arrecadar R$ 120,2 milhões com venda de atletas, porém, o número já foi superado (R$ 148,8 milhões).
No segundo semestre a tendência é de que as receitas aumentem e o clube termine o ano com superávit. A segunda colocação no Campeonato Brasileiro fará o Internacional embolsar pelo menos R$ 31 milhões.
Inter deve se livrar de jogadores caros em 2023
O Internacional começou a definir os planos para a próxima temporada e está disposto a se livrar de dois jogadores caros. A intenção do clube é de que esses atletas sejam liberados ou vendidos após o término do Campeonato Brasileiro.
O principal deles é o volante Edenílson, que foi alvo de críticas da torcida após a eliminação na Sul-Americana. O atleta não deve ficar para a próxima temporada e o clube está em busca de alternativas para que ele renda dinheiro em caixa na transferência.
Outro jogador com a situação semelhante é Taison, que tem contrato até junho de 2023, mas também deve deixar o Colorado no fim do ano. O meia-atacante está sendo pouco utilizado por Mano Menezes.