Futebol do Rio Grande do Sul está quase falido tecnicamente
A atual fase da dupla GreNal diz muito sobre como o Rio Grande Sul pensa futebol ultimamente. Fórmulas antigas seguem permeando um cenário que deveria ser de evolução. Na segunda divisão nacional e eliminado pelo Mirassol, o Grêmio não poderia viver momento pior, enquanto o Inter deu um vexame histórico contra o Globo-RN.
A temporada anterior dos dois times foi um ótimo indicativo, que não quiseram enxergar. Os gremistas foram rebaixados pela terceira vez na história recorrendo a troca constante de treinadores, procurando resultados e não desempenho. Já o Colorado seguiu com as poucas ideias de Diego Aguirre, e ficou com um amargo 12º lugar.
Vivendo um início de temporada complicado, ambos cogitam desesperadamente mudanças nas equipes para tentar reagir. A solução azul é utilizar o que sobra no plantel rival, e a vermelha é começar o ano fazendo o que mais fizeram os gremistas em 2021, a troca de comando.
Inter e Grêmio buscam soluções para manter decadência do futebol do Rio grande do Sul
É cogitada no Tricolor a utilização de três volantes para corrigir os problemas do time. Uma movimentação típica do atraso do futebol brasileiro, que ao primeiro sinal de dificuldade técnica apela para a defesa, o jogo reativo. Como se dessa forma, usando uma lógica inversa, fosse reencontrar o caminho das vitórias.
Volantes que não faltam no Clube do Povo, que possui de sobra no plantel. Dentre as opções para fazer a função, o uruguaio Alexander Medina prefere, quase sempre, aqueles que têm características mais defensivas, tendo o jogo com a bola como secundário em seus indicativos.
Com vida curta no Beira-Rio, o treinador deve ceder o lugar no banco de reservas a outro profissional em breve. Processo esse que se repete no clube seguidamente.
Quem não entende de futebol, toma decisões erradas em questões relacionadas ao campo, e aqueles que não apreciam processos e projetos não têm lugar no futebol moderno.