O futuro do Gigantinho será definido nos próximos meses. O Internacional anunciou quem iria gerir e reformar o ginásio há cerca de dois anos, quando o consórcio de produtoras gaúchas Opus e DC7 atendeu aos requisitos pretendidos pelo clube.
A empresa foi a escolhida entre as três que apareceram em convocação feita através de edital lançado há um ano. Na semana passada, dirigentes do Internacional estiveram reunidos com responsáveis do consórcio das produtoras.
Segundo o vice-presidente de Negócios Estratégicos do Colorado, Paulo Corazza, as produtoras pediram um prazo de 45 dias para apresentarem uma resposta à proposta que foi realizada.
A principal discussão que impede o acerto imediato está no prazo para o tempo de concessão. Segundo Corazza, as produtoras querem ampliar o prazo, porém o Internacional quer manter em 20 anos.
As empresas farão ajustes para saber se as condições do negócio permanecem adequadas às melhorias que precisam ser realizadas. Caso haja acordo entre as partes, será necessário apresentar o projeto no conselho deliberativo do clube.
Se a situação não for definida no prazo estipulado, o Internacional terá que realizar uma nova concorrência para a reconstrução do Gigantinho.
O projeto em torno do Gigantinho
Ao longo dos anos, o projeto arquitetônico do Gigantinho sofreu algumas alterações desde que o consórcio foi definido. Além da reforma prevista, a intenção é deixar o espaço em um modelo multiuso, possibilitando que vários eventos sejam realizados.
Uma cota anual referente aos naming rights do estádio também estavam previstos para entrar nos cofres do clube. A intenção era de que os novos gestores vendessem o nome do ginásio para que houvesse um valor mensal a ser recebido.
A situação sobre o Gigantinho será definida nas próximas semanas e o Internacional aguarda a resposta do consórcio.