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Gre-Nal: As razões que podem levar o clássico a balançar Emilio Papaléo

A pressão existente no Beira-Rio, em função do baixo rendimento da equipe nesta temporada afeta jogadores, comissão técnica e também a direção. Se Medina não corre nenhum risco de demissão, por qualquer resultado no clássico do sábado, o mesmo não pode se dizer de outros integrantes do ambiente colorado. Emilio Papaléo Zin, vice de futebol colorado, não vem agradando a pessoas importantes do contexto diretivo do clube. Em caso de resultado ruim no fim de semana, não se descarta a demissão do dirigente.

Trabalho dele não vem agradando internamente

Papaléo chegou ao cargo de vice de futebol em agosto do ano passado, substituindo João Patrício Herrmann. Na época, ele foi um consenso dos movimentos políticos que compõem a atual gestão. Em seu nome, se buscou um vice de futebol que pudesse trazer um diálogo mais apaziguador com o grupo de jogadores, além de um discurso inteligente para acalmar também os ânimos da torcida.

Estas expectativas não se cumpriram e é possível ouvir críticas ao atual dirigente, no ambiente do Inter. Declarações que não agradam a torcida, relacionamento distante do grupo de jogadores e das principais lideranças do elenco e uma má condução no relacionamento institucional interno e externo vem fazendo com que o nome dele balance cada vez mais. Sendo possível, uma interrupção de trabalho, a partir de um resultado negativo no clássico.

Ambiente político não é bom

O contexto da insatisfação com o trabalho de Papaléo vai ao encontro do mau ambiente político que existe na gestão colorada neste momento.

O episódio do vazamento de conversas privadas, do ex-secretário geral do clube, Flávio Ordoque, criticando algumas pessoas importantes da direção fizeram com que este clima se acirrasse ainda mais. O movimento do presidente, Academia Colorada, estaria se fechando em relação aos outros movimentos que constituiram a aliança que levou Barcellos à presidência (I9 e Convergência Colorada).

Papaléo, que pertence ao I9 não é exatamente um pilar de conjuntura política. E sua saída poderia ser um ponto de concordância entre os movimentos que não estão em grande paz, no momento.