O Grêmio está interessado em negociar jogadores na próxima janela de transferências. No entanto, existe um impasse que pode ser prejudicial para o clube. Isso porque o futebol espanhol não está disponível para o Tricolor, devido uma cobrança da venda de Arthur.
A questão é referente a transação de Arthur em 2018 para o Barcelona. O fisco da Espanha cobra o Grêmio pelos rendimentos sujeitos a IRNR (Impuesto Renta No Residentes), ou seja, pela transferência de jogadores de clubes de países que a Espanha tem ou não acordo de bitributação. A cobrança de impostos original é de cerca de R$ 35 milhões.
A situação do Grêmio pode atrapalhar a transferência de Bitello, por exemplo, que é frequentemente sondado por times europeus. Quando os espanhóis buscam pelo jogador, a resposta é sempre sobre o empecilho que está longe de ser solucionado pela direção.
O assunto é uma herança da antiga gestão de Romildo Bolzan. Os valores estão fora da realidade financeira do Tricolor, então provavelmente será mais uma das dívidas que só entrarão em pauta no clube depois de muito tempo.
Grêmio ficou sem estádio para jogar
O Grêmio também está lidando com a penhora da Arena OAS na Justiça de São Paulo, conforme decisão na terça-feira (13). A manifestação ocorreu depois de pedido em conjunto do Banco Santander, Banrisul e Banco do Brasil – financiadores na construção do estádio.
A dívida é de R$ 226 milhões. A decisão não cita apenas o imóvel, mas também o direito de superfície, que ainda cabe recurso. Os três bancos financiaram a construção da Arena com R$ 210 milhões, porém apenas R$ 66 milhões foram pagos.
Desta forma, é possível que a Arena seja penhorada e o Grêmio fique sem estádio para jogar. A questão ainda está sendo definida na Justiça.