Os argentinos elegeram o presidente Javier Milei para dar seguimento aos trabalhos no país pelos próximos quatro anos. O mandatário, inclusive, tem uma história com relação ao Grêmio, já que é torcedor do Boca Juniors e teve uma grande conquista diante dos tricolores durante a disputa da Copa Libertadores da América.
Em 2007, o Boca Juniors disputou a final da Copa Libertadores contra o Grêmio. A equipe argentina estava “destruindo” todos os adversários na época e não foi diferente com o Tricolor: venceram por 5 a 0 na ida, em La Bombonera, e na volta, no Olímpico Monumental, triunfaram por 2 a 0. Desta forma, os argentinos conquistaram o título da competição.
O título tranquilo dos “Bosteros” acabou virando motivo de felicidade para o presidente Javier Milei. Torcedor do Boca Juniors, o mandatário acompanhou aos dois confrontos e festejou uma das maiores conquistas da história da equipe.
Apesar de ter torcido para os argentinos, Milei acabou virando “anti-Boca” futuramente. O presidente ainda criticava Maradona, já que ele era identificado com políticas progressistas e tinha até tatuagens que identificavam Che Guevara e Fidel Castro.
Milei abandonou o rival do Grêmio
Em entrevista ao jornal espanhol El País, o presidente relatou o afastamento gradual ao Boca Juniors, para quem sempre torceu. De acordo com Milei, ele não gostou da contratação de Riquelme em 2013. Cinco anos depois, quando o Boca perdeu a final da Libertadores para o River Plate, o mandatário torceu contra o próprio time.
“Eu estava assistindo ao jogo e quando Gago entrou, claramente um ato de populismo, torci para o River. Não quero torcer para um time que toma decisões populistas. Já basta viver em um país populista. Para mim, foi um péssimo jogador, uma das maiores mentiras do futebol argentino. Assim, me tornei anti-Boca”, contou ao jornal.