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Ídolo do Inter, Índio fala sobre momento atual do clube, VAR e mais

Índio certamente está entre os maiores da história do Internacional. O ex-zagueiro colorado concedeu na noite desta terça-feira (24) uma entrevista exclusiva ao canal Vozes do Gigante.

Um dos temas principais foi sobre o atual momento do clube. Há dez anos sem ganhar um título de expressão. Índio fez questão de minimizar e falar que é uma fase passageira.

“Falar do momento atual é difícil porque não estamos lá convivendo”, disse. “É difícil você sempre se manter na linha, ganhando títulos. Teve o Brasileiro que quase chegou no ano passado, algo tão desejado que eu também acabei batendo na trave três vezes. Mas é um momento que passa, o time é muito bom e estamos na torcida para que esse momento passe logo e venham novas conquistas”.

Índio, que fez 46 anos em fevereiro, foi recém-contratado pela Rádio Inferno, mídia segmentada do Colorado, e faz parte do programa Interligados.

“Tenho que agradecer muito ao programa. Estou muito feliz, aprendendo e evoluindo cada vez mais. Sobre outros projetos, queria deixar meio no suspense que logo vou estar divulgando pro pessoal. Também trabalho com construção de casas para comercializar e estamos estudando a ideia de criar uma escolinha de futebol”, afirmou.

Foto: Reprodução

Confira mais trechos da entrevista de Índio, grande ídolo do Internacional

FERNANDÃO

Índio: “Fui muito bem recebido por ele. Começou a me apresentar para cada um dos jogadores. Foi um grande pai de família, até hoje tenho contato com eles. Um cara que deixa muita saudade, um exemplo muito grande. É uma pessoa de uma índole e caráter inimagináveis. Só passava coisas muito positivas para gente. Um líder nato”.

FINAL DO MUNDIAL

Índio: “Foi um dia muito especial pra nós. Mandei fazer a réplica da taça do Mundial e sempre fico admirando a medalha que recebi. Foi a conquista mais marcante por tudo que envolvia. Muitas pessoas diziam que íamos voltar com um monte de gols na bagagem. Aquele time deixou um exemplo muito grande de superação, ninguém ali se amendrontou. E eu ainda tive a felicidade de dar aquele lançamento que todos falam que foi balão (risos)”.

ÍNDIO x ROMÁRIO

Índio: “Teve um Botafogo-SP x Flamengo que ele chegou perto de mim e perguntou quem eu era. Falou que eu jogava bem (sendo que eu não tinha ido muito bem nessa partida, fui muito xingado pelo treinador), que iria me levar pro Fla e até pediu pra eu deixar meu número em seu vestiário. Nada chegou. Dois anos depois ele veio com a mesma história. Quando perguntou meu nome, eu respondi: ‘meu nome é madeira, hoje você vai apanhar’ (risos).”

INTIMIDAÇÃO DOS ZAGUEIROS NO FUTEBOL DE HOJE

Índio: “Muitas vezes eu e o Bolívar provocávamos bastante o atacante adversário quando a gente estava com a bola lá na frente. Hoje, a bola já está quase no gol e o VAR é chamado para marcar a falta aqui atrás. O pessoal gosta muito de evoluir, mas eu gostava quando não tinha o vídeo. Pra mim era muito melhor nesse sentido”.