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Ídolo do Inter recusa convite da Europa!

Neste sábado (5), vai ocorrer um grande jantar na cidade de Roma, na Itália, para o grande clube da cidade homenagear os 40 anos da conquista do campeonato local de 1982/1983. Os atletas da época também foram convidados para estarem no gramado do Estádio Olímpico antes da partida contra a Inter de Milão.

Apesar da grande celebração, Paulo Roberto Falcão, ídolo do Internacional e da Roma, não vai comparecer ao evento. Apesar de parecer uma desfeita, não foi nada disso. O ex-jogador é coordenador técnico da equipe do Santos e tem compromisso com o clube praiano.

Falcão foi ao velório de Pelé

O ex-volante do Internacional recordou que teve a chance de comandar o craque em 1990, quando dirigia a Seleção brasileira. Naquela ocasião, Pelé completava 50 anos e participou de um jogo comemorativo pelo Brasil contra uma seleção do resto do mundo.

“E a humildade que ele tinha. Achei que ele ia se apresentar na hora do jogo, e não. Se apresentou um dia antes, treinou, fez alongamento, falou com os jogadores, organizou, e eu já contei isso mas vou contar de novo. Ele chegou pra mim e perguntou: ‘Professor, se tiver uma faltinha posso bater?’. ‘Faz o que quer com a bola. Você sempre fez o que quis com a bola…’. E ele, mesmo com 50 anos, chegava na frente”, relembrou Falcão.

Sobre o triste adeus ao Rei, Falcão disse que vai lembrar dos momentos de carinho do ex-jogador.

“Quando eu penso no Pelé, eu penso naquele sorriso dele. Aquele carinho que ele tinha com os torcedores, a capacidade que ele tinha de entender o que era ser ídolo, porque o ídolo é uma projeção de milhões de pessoas, e ele entendia muito bem isso. E aprendi isso com ele também. Sempre tive essa preocupação do cuidado com os torcedores, eu também fui torcedor, sei o que eles querem. Ele era inigualável nisso”, disse Falcão.

Sobre Pelé dentro de campo, o atual coordenador de futebol do Santos foi sútil e direto. “Foi um jogador genial. É muito difícil tentar definir o Pelé. A definição de Pelé é ‘tudo’. ‘Tudo’ não tem explicação. ‘Tudo’ é ‘tudo'”, disse o dirigente santista.