O Inter tentou acertar a contratação do atacante Robinho, ex-Santos, na época em que ele estava no Milan. Os dirigentes do Colorado ouviram o jogador e marcaram um encontro para definir alguns detalhes sobre o acordo. No entanto, os valores exigidos pelo profissional acabaram extrapolando a realidade financeira da equipe vermelha.
O início das tratativas assustaram a direção do Inter. Os dirigentes ficaram impressionados com a quantia financeira pedida por Robinho. Para atuar no Brasil, o atleta teria pedido, inicialmente, RS 1,1 milhão mensais. A questão ficou fora da realidade do clube, já que a folha salarial, na época, estava na casa dos R$ 8 milhões.
Os vencimentos mensais de Robinho seriam maiores que os recebidos pelo zagueiro Juan, o meia D’Alessandro e o atacante Diego Forlán. Diante disso, as partes acabaram não avançando nas tratativas e o profissional permaneceu realizando seus trabalhos no Milan.
Em contato com a Zero Hora, a procuradora do atacante, Marisa Alija Ramos, garantiu que o atleta está feliz no Milan, porém não descarta qualquer proposta que possa ser feita. Pouco antes da negociação, Robinho teve uma discussão com o técnico Massimiliano Allegri, sendo expulso dos trabalhos com o restante do elenco.
Inter não mediu esforços para fechar com Robinho
Apesar das dificuldades para fechar com Robinho, a direção do Inter buscou alternativas para persuadir o jogador a baixar o valor pedido. No entanto, outro problema surgiu para o fechamento do acordo: a possibilidade de investimento do Santos para repatriar o jogador e ter uma alternativa para a iminente venda de Neymar.
Nos bastidores, surgia a informação de que Robinho era enxergado como a reposição ideal para Odílio Rodrigues, presidente em exercício do Santos, que já buscava por alternativas para substituir Neymar. Foi por esse motivo, inclusive, que o profissional fechou com o Peixe em 2024.