O Inter confirmou a saída do argentino Gustavo Grossi, ex-River Plate, que atuava como diretor esportivo das categorias de base. O profissional, que tinha contrato até março, foi desligado do clube na semana passada. O executivo Jorge Andrade, de saída do Sport, deve assumir o cargo deixado pelo profissional no departamento de futebol colorado.
De acordo com o jornalista Diogo Olivier, a medida é importante para a evolução das categorias de base do Internacional. Em coluna na GZH, o comunicador afirmou que criou grandes expectativas durante a contratação de Gustavo Grossi, porém o dirigente acabou não funcionando como o esperado.
“O que parece é que as coisas que não aconteceram exatamente como Inter planejava. A informações de bastidores dão conta que na Argentina ele trabalhava mais com jovens na faixa de 15 e 16 anos e que, talvez, não seja tão bom assim, ou pelo menos não tão como se imaginava, para agir na realidade brasileira”, disse o jornalista.
Diogo Olivier destaca que o Colorado estava esperando que Grossi pudesse fazer um trabalho mais detalhado na busca por alternativas que pudessem integrar o grupo principal. No entanto, não foi isso que aconteceu nos últimos anos.
“No Brasil, há vários grandes clubes nessa briga de foice. Faltou, além do trabalho de longo prazo na formação, um trabalho melhor na busca dos chamados “semiprontos”, com tempo menor de lapidação para uso no grupo principal. Ao que sei, o Inter esperava um envolvimento mais pessoal de Grossi no clube”, afirmou o comunicador.
Inter promove jovem no profissional
Após a saída de Gustavo Grossi, o técnico Eduardo Coudet utilizou dois jogadores das categorias de base. Durante a vitória por 2 a 0 sobre o Caxias, o atacante Lucca, formado no Celeiro de Ases, foi responsável por dois golaços que trouxeram a vitória para o Colorado. Além disso, o jovem Gustavo Prado também entrou em campo.