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Inter faz mea-culpa e entende que Medina não tem o time que queria

O Internacional sabe que tem parte da culpa no desempenho abaixo do esperado da equipe. É admitido pela diretoria um erro na montagem do elenco ao não trazer jogadores pedidos por Cacique Medina. Por essa razão, o treinador foi mantido no cargo após a eliminação no Gauchão 2022, e segue no comando do time.

Antes mesmo de ser anunciada a contratação do uruguaio, no fim do ano passado, era sabido o estilo de jogo dele. Estudando um pouco o trabalho do treinador por Nacional e Talleres, era notável as prioridades no modelo de jogo. É provável, portanto, que isso tenha ficado ainda mais claro durante qualquer conversa inicial sobre reforços.

Entretanto, as coisas não ocorreram assim. O elenco colorado carece de opções de velocidade pelas pontas, que deem profundidade ao time pelos lados do campo e tenham jogada individual. Ao invés de procurar jogadores do setor ofensivo para essa função, a diretoria resolveu priorizar outras posições.

Ao invés dos pontas, o foco foi a contratação dos volantes. Com a chegada de Gabriel e Bruno Gomes, o Colorado chegou a ter oito atletas para a posição no plantel. Enquanto isso, o técnico precisa se virar para montar o ataque.

Cacique Medina se vira sem pontas no Inter

Dessa forma, o uruguaio precisa utilizar o que tem à disposição no elenco. Assim, as melhores opções encontradas neste início de temporada foi colocar os meias nas função.

No último jogo, o GreNal 437, por exemplo, quem ocupou esses lugares no campo foram Taison e Maurício. Noutras oportunidades, Edenilson e Boschilia também foram utilzados.

Embora bons jogadores, nenhum com características de ponta. Eles tendem a afunilar o jogo, cortar para o centro, e não dar profundidade ao time pelos lados.

Recentemente, Wanderson foi anunciado e pode atuar na função. No entanto, é preciso mais para fazer do Internacional uma força nesta temporada.