O Inter já tomou atitude para que possa repatriar o goleiro Alisson e o atacante Raphinha no futuro. Isso porque o Colorado valoriza ambos os atletas, que são torcedores do clube desde a infância, e deixa claro que as portas estão abertas.

Recentemente, o Clube do Povo enviou uma camisa para Raphinha, via Rafael Borré, após o duelo entre Brasil e Colômbia, pelas Eliminatórias Sul-Americanas. A questão não foi por acaso e faz parte de uma estratégia do Inter para valorizar o atleta.

O objetivo é reforçar o vínculo do atacante com o Colorado, alimentando o sonho de uma possível vinda ao Beira-Rio em um futuro distante. O movimento, inclusive, já foi realizado com outros jogadores pela gestão de Alessandro Barcellos, como Alisson.

De acordo com o presidente Alessandro Barcellos, em entrevista ao Bola nas Costas, da Rádio Atlântida, o plano não envolve apenas o momento atual. O Colorado pensa no futuro, mesmo que com outros dirigentes à frente do Inter.

“São mais de dez jogadores, durante esses quatro ou cinco anos de presidência. É importante, pois são jogadores que ainda voltarão pro Brasil, essa opção, esse carinho pelo clube, vai ser colhido lá na frente por alguém, desde que seja mantido”, disse Barcellos.

Barcellos explica movimento por Raphinha no Inter

O atacante Raphinha tem mais dois anos de contrato com o Barcelona. A tendência é de que ele ainda tenha mercado fora do Brasil antes de um eventual retorno ao Beira-Rio. Recentemente, inclusive, ele foi especulado no Manchester United.

Apesar disso, Alessandro Barcellos já vem trabalhando para que possa contar com o jogador no futuro. O dirigente acredita que está contribuindo para manter as raízes de Raphinha e, talvez em uma próxima gestão, o atacante pode retornar ao clube.

“Tem essa conexão. É um menino que saiu da periferia de Porto Alegre, tem identidade conosco. Já fizemos com outros jogadores, alguns deram certo e outros não deu. Ainda tem a questão financeira, que é sempre uma barreira para esses atletas que são top, mas é importante ter essa relação”, afirma Barcellos.