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Inter fecha com jogador da Nicarágua

O Internacional está próximo de fechar a contratação por empréstimo do Nicaraguense Keylon Batiz. O meio-campista tem 18 anos e chegará para jogar pelas categorias de base do Colorado. Atualmente, o atleta está no Real Estelí FC, da Nicarágua.

A aquisição do atleta faz parte dos novos objetivos traçados pela direção com as categorias de base. O clube monitora a situação de vários jogadores espalhados pelas américas e contrata por empréstimo com opção de compra os que mais se destacam.

A contratação de Juan Cuesta, por exemplo, foi realizada nesses moldes. O meia-atacante veio do Independiente Medellin, da Colômbia, por empréstimo com opção de compra de US$ 1,5 milhão (R$ 8,2 milhões).

Apesar do interesse no atleta e do destaque dele nas categorias de base do Colorado, o Internacional acabou não realizando a contratação por ter considerado os valores muito altos. Além disso, a análise sobre o desempenho de Cuesta no time profissional não foi positiva.

Recentemente, o Clube do Povo trouxe outro jogador nos mesmos moldes. O lateral-direito Vitório Magno, do Montevideo City Torque-URU, passou por um período de testes com duração de 30 dias no CT Alvorada, juntamente com os atletas das categorias de base.

O projeto do Inter nas categorias de base

O Internacional tem o objetivo de se transformar em uma referência no futebol brasileiro através das categorias de base. No ano passado, o diretor esportivo da categoria, Gustavo Grossi, falou sobre o projeto do Colorado.

“O projeto deve levar três anos para ser equilibrado, e uns outros três anos para transformar o Inter uma referência no futebol brasileiro”, comentou o dirigente, em entrevista para a GaúchaZH.

Grossi destacou que a procura do Internacional é por atletas que atuam no Brasil (preferencialmente no Rio Grande do Sul), mas pode estender o mercado para o exterior caso algum jogador desponte.

“A base do projeto é o futebol brasileiro, em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. Se não encontramos aqui, temos avaliadores por todo Brasil. Depois, se há algum diferenciado fora do país que não existe a característica no Beira-Rio, aí se busca, como foi o (Juan Manuel) Cuesta”, salientou Gustavo.