Inter determina objetivo e foca nos treinamentos
Em intertemporada, Alexander Medina volta as atenções do time para os treinamentos. Com duas semanas livres, o treinador busca melhorar a capacidade de finalização dos jogadores colorados. O setor ofensivo foi um dos grandes problemas da equipe durante o Campeonato Gaúcho.
O quesito a ser melhorado é tratado até com certa obsessão pela comissão técnica. Durante o Gauchão, o Colorado foi um dos que menos finalizou e menos balançou as redes adversárias, segundo o footstats.
É nesse sentido que a direção continua de olho no mercado para contribuir nessa busca por uma melhora. O desejo é contratar mais dois atacantes nesta janela. Pelo menos um deles precisa ter o perfil de artilheiro. Contratado com esse intuito, Wesley Moraes não convenceu até o momento com a camisa vermelha.
Notavelmente, o time sente a falta de Yuri Alberto. O ex-camisa 11 foi o principal jogador de ataque no Beira-Rio nos últimos dois anos. Ao lado de Edenilson, foi ele quem mais contribuiu para os gols do Inter na temporada passada.
Antes do ataque, problema do Inter foi a criação
Neste início de ano, o Internacional foi um dos times que mais trocou passes e que mais manteve a posse da bola no país. De acordo com esses dados de posse de bola e finalização, é possível dizer que a questão maior é a criação de jogadas.
Enfrentando equipes mais fechadas neste início de temporada, o Colorado encontrou enormes dificuldades para furar as defesas rivais. A equipe teve a posse, circulou a bola tentando achar espaços, mas não conseguiu ser criativa.
Em 13 jogos pelo Gauchão, o time de Cacique Medina trocou 5856 passes, teve média de 61,38% de posse de bola, finalizou 160 vezes e marcou 14 gols. Isso significa que, em média, o time de Medina precisa de 37 passes para concluir a gol e de 418 passes para balançar a rede.