O Internacional segue trabalhando juntamente com os outros integrantes da Liga Forte Futebol (LFF) para definir o modelo de distribuição de receitas ideal para a Liga Brasileira. A LFF acredita que o rumo certo para o futebol brasileiro é evitar a concentração de poder financeiro aos times mais populares.
Na última terça-feira (28), a Libra aprovou mudanças com relação ao modelo de distribuição das receitas visando a Liga unificada. A LFF gostou da postura adotada e aguarda o contato da Libra com uma proposta oficial para que o modelo seja aprovado.
A Forte Futebol apoia a ideia do diálogo construtivo para que as partes cheguem a um acordo. A Liga tem alguns princípios para a criação de uma Liga de 40 clubes e levanta essas ideias para as discussões com os membros da Libra, mas existem convergências.
Apesar das diferenças, os integrantes das duas Ligas estão cada vez mais próximos de chegar a um acordo. A medida adotada recentemente pela Libra é um avanço importante para a criação da Liga brasileira. Mais conversas devem ser realizadas nos próximos meses.
A aproximação entre as Ligas pode fazer o Internacional selar uma união com o Grêmio. Os dois rivais são de grupos diferentes e tem ideias distintas, mas a aproximação da Libra com a LFF deve alterar o rumo da criação da nova Liga brasileira.
Inter e LFF levantam ideias para promover o futebol
Confira alguns pontos levantados pela LFF:
- Um limite máximo de 3.5x de diferença entre o clube de maior e o de menor receita, independentemente do volume de receitas total gerado ou de qualquer regra de transição – cláusula pétrea para a LFF;
- A garantia de repasse de 20% da receita total para as Série B e C, independentemente de como os direitos sejam negociados, seja de forma separada entre A e B ou de forma conjunta – cláusula pétrea para a LFF;
- A garantia mínima do PPV, presente nos contratos de alguns clubes até 2024, que causa as maiores distorções de receitas no futebol brasileiro, não pode ser mantida como referência para qualquer garantia de receita após 2025;
- A governança precisa respeitar um quórum de votação para mudanças importantes de 2/3, e não por unanimidade ou por uma maioria que na prática dê poder de veto a um grupo muito reduzido de clubes (ex.: 85%);