Uma nova tendência do futebol brasileiro nos últimos anos vem sendo as Sociedades Anônimas do Futebol, mais conhecidas como SAF, porém, o Internacional segue relutante à nova proposta de se gerir o clube. Enquanto Cruzeiro e Botafogo já cruzaram essa linha e já venderam seu futebol para investidores e outros times encaminham isso, outros gigantes tentam fazer o caminho inverso.
O jornalista Jorge Nicola recentemente fez uma publicação em sua coluna no Superesportes, onde pontuou que alguns clubes brasileiros ainda estão relutantes com a criação desse novo modelo que entrega o controle do time para algum bilionário ou fundo de investimento. Além do Internacional, outros seis ainda estão do mesmo jeito.
Os “quatro grandes” do futebol paulista também não tem previsão de aderirem ao novo sistema, Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo. Além deles, o Flamengo e o Grêmio são outros que também não querem se tornar SAF. Mas de acordo com Nicola, tem algo que pode tornar esse novo modelo de gestão interessante para todos os clubes.
O que pode fazer o Internacional virar SAF?
De acordo com o jornalista, se algum dos clube-empresas despontar no cenário nacional, a resistência deve baixar. “Ainda resistem à ideia da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). E isso só vai mudar no dia em que um time com dono se transformar em superpotência no Brasil. Cruzeiro, Botafogo, Vasco e agora o Bahia até podem assumir esse papel, mas levarão alguns bons anos”, escreveu.
Além disso, Jorge Nicola ainda deu nome ao time mais próximo de fazer esse tipo de gestão se tornar mais popular entre os gigantes brasileiros. Caso o Atlético-MG venda seu futebol em breve e consiga despontar no cenário nacional, outros times devem segui-lo. O Galo seria um dos favoritos, tendo em vista que já tem um elenco de grande nível, não precisando começar do zero.