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Internacional entrou em campo derrotado

Com sete mudanças, o time dificilmente conseguiria pontuar

O torcedor do Internacional deve ter ficado preocupado na hora que viu a escalação oficial da equipe para enfrentar o Fortaleza. Foram realizadas sete mudanças em relação ao time que entrou em campo na quinta-feira (3). Muitas delas sem justificativas aparentes.

A derrota parecia questão de tempo, entretanto, a goleada não era esperada. O próximo jogo do Internacional é apenas na quinta-feira (10), será que Victor Cuesta, que já havia sido poupado no GreNal 432, está com desgaste? Edenilson e Taison não conseguiriam se recuperar até esse jogo?

Com Zé Gabriel na zaga o torcedor colorado já viveu vários momentos de tensão. No segundo tempo, o gol contra marcado pelo jogador foi um lance cômico para aqueles que já estavam irritados com o resultado. Quem assiste as partidas da equipe não se surpreendeu, esse jogador já demonstrou que agrega pouco ao setor defensivo.

Mais do que a atuação apática dos jogadores, a culpa foi principalmente do técnico Miguel Ángel Ramírez. Poupar jogadores na segunda rodada da competição, após ter vencido o primeiro jogo da Copa do Brasil, não faz sentido algum.

Na segunda etapa, perdendo o jogo de goleada, colocou Edenilson, Boschilia e Johnny, por exemplo. Ou seja, quando já estava tudo perdido, o espanhol decidiu chamar a cavalaria.

Internacional perdeu antes mesmo de começar o jogo

Considerando que Marcelo Lomba ainda é titular, foram escalados seis reservas para começar o jogo. E dificilmente um time que faz isso sai com a vitória em um campeonato tão equilibrado quanto o Brasileirão.

O problema não é escalar reservas e sim escalar reservas que não contribuem com o time. Um meio de campo formado por Nonato e Praxedes não apresenta criatividade alguma. Por que Boschilia não começou entre os titulares? Mauricio sabemos que teve um desconforto. Mas, se estivesse 100%, será que teria iniciado?

Por fim, após a expulsão de Pedro Henrique, o técnico sacou Caio Vidal para a entrada de Cuesta. Mais um erro de Ramírez. O ideal seria tirar Praxedes ou Nonato e recuar Patrick ao meio de campo. O resultado é que o time levou mais três gols no segundo tempo.

E fica uma reflexão, se Ramírez já mudou sete jogadores antes de um confronto pela Copa do Brasil, contra o Vitória, que não é dos times mais fortes, o que será que ele fará nas próximas etapas da competição e também nos jogos que antecederão confrontos pela Libertadores?