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Javier Milei era goleiro de time que eliminou Grêmio na Arena OAS

Eleito presidente da Argentina no último domingo (19), Javier Milei tem uma relação intensa e controversa com o futebol. A questão começou ainda na juventude, quando atuou como goleiro em time que eliminou o Grêmio na Arena OAS. Isso porque ele defendeu as categorias de um clube de Buenos Aires no início dos anos 80.

Entre 1987 e 1989, inclusive, o presidente chegou a integrar o elenco profissional do Chacarita. De acordo com reportagem da emissora argentina TyC Sports, ele era chamado de “louco” pelo estilo de jogo, com mais facilidade de defender do que sair do gol. Antes disso, o mandatário também atuou nas categorias de base do San Lorenzo, em 1986.

Desta forma, ele marcou presença em um clube que eliminou o Grêmio na Copa Libertadores de 2014. O San Lorenzo, campeão da edição, derrubou o Tricolor Gaúcho nas oitavas de final. Após empate no placar agregado, com vitória por 1 a 0 para ambos os lados, os argentinos venceram por 4 a 2 nos pênaltis e acabaram com o sonho dos gremistas.

Rival do Grêmio? Milei vive relação de ódio com o futebol

O presidente da Argentina também tem uma relação complicada com o futebol. Torcedor do Boca Juniors na infância, ele viveu uma relação de amor e ódio com o clube. Isso porque o mandatário é declaradamente crítico de Juan Román Riquelme, ídolo do time e atual vice-presidente e diretor de futebol xeneize.

O componente político é o que pesa para as críticas de Milei. Riquelme é adversário de Mauricio Macri, seu aliado na política nacional, dentro do ecossistema do Boca Juniors. O ídolo é candidato a presidente do clube e enfrentará a chapa de Andrés Ibarra, que tem Macri como vice, em eleições que serão realizadas no próximo dia 2.

Um dos momentos que mais irritaram o político foi a volta de Riquelme, ainda como jogador, ao Boca Juniors em 2013. O atleta havia se despedido do clube após a final da Libertadores do ano anterior, perdida para o Corinthians. Milei acredita que o ato foi completamente populista por parte do então presidente Daniel Angelice.