O meia Nathan, do Grêmio, apareceu nas investigações da Operação Penalidade Máxima II, do Ministério Público de Goiás (MP-GO). O atleta foi citado por conta de uma participação no esquema de manipulação de resultados no ano passado.
Nathan estava no Fluminense, por empréstimo do Atlético Mineiro, e, segundo prints de conversas que constam no processo, ele receberia R$ 70 mil para levar um cartão amarelo na partida diante do Fortaleza, no dia 10 de setembro, no Maracanã.
Apesar de ter sido atribuído na função pela quadrilha, o meia acabou não sendo escalado pelo técnico Fernando Diniz. O entendimento do jogador era de que ele seria aproveitado, porém isso acabou não acontecendo e ele permaneceu no banco durante o jogo todo.
Os apostadores envolvidos na quadrilha ficaram revoltados, conforme demonstram os prints do processo. Outras conversas relatam que Nathan teria reforçado que seria titular durante a semana toda. A ausência dele indica que ele teria que arcar com o prejuízo.
Emprestado pelo Atlético Mineiro, Nathan estava nos planos do Fluminense para 2023. O atleta optou por retornar ao Galo, porém não foi aproveitado e, consequentemente, saiu em uma transação com o Grêmio.
Ex-Inter envolvido no escândalo
Nos últimos dias, outros jogadores de futebol também foram citados na Operação Penalidade Máxima II. O principal deles é o zagueiro Eduardo Bauermann, ex-Inter e atualmente no Santos, que teve conversas vazadas que indicam a participação no escândalo.
O defensor teria aceitado uma quantia de R$ 50 mil para receber um cartão amarelo durante uma partida entre Santos e Avaí, na temporada passada. Assim como Nathan, o atleta não cumpriu o acordo e começou a ser cobrado pela quadrilha.
Para tentar contornar a situação, o defensor citou o valor de seu passe e afirmou que provavelmente seria vendido no final da temporada. Com isso, ele destacou que poderia ressarcir a negociação.