O Inter ficou no empate em 0 a 0 com o Cruzeiro, no Mineirão, na última quarta-feira (28). Apesar da comemoração em torno do resultado, o jogo foi marcado por reclamações. O Colorado, através do presidente Barcellos, critica a postura do árbitro Bruno Arleu de Araújo, que distribuiu diversos cartões, expulsou Rogel e marcou pênalti em lance de Enner Valencia.
Nas redes sociais, inclusive, uma polêmica envolvendo o presidente Alessandro Barcellos acabou ganhando força. Isso porque, durante a transmissão do pós-jogo da Rádio Gaúcha, o mandatário do Clube do Povo não teve a ligação atendida no ao vivo.
Enquanto argumentava a favor da arbitragem, indicando que concorda com as decisões de Bruno Arleu de Araújo, o comentarista Diori Vasconcelos recebeu o contato do dirigente. No entanto, ao invés de atender, ele argumentou com questões técnicas e ignorou a ligação.
Por conta disso, aliado ao fato de que o jornalista estava defendendo a arbitragem no confronto, a torcida do Colorado protestou nas redes sociais. Inclusive, ao final do programa, ele ainda simulou que estava atendendo o presidente Alessandro Barcellos. Veja:
Barcellos posta manifesto em favor do Inter
Veja a nota oficial divulgada pelo Inter para repudiar a postura da Abrafut após comentários de Roger Machado sobre a arbitragem:
O Sport Club Internacional e o treinador Roger Machado vêm a público repudiar, de forma veemente, a publicação realizada nesta data pela Associação de Árbitros de Futebol do Brasil – Abrafut. A referida associação utiliza adjetivos pejorativos em relação ao profissional do Clube, o que consideramos inaceitável.
É importante destacar que a manifestação do técnico Roger Machado em nenhum momento foi dirigida de forma pessoal ao árbitro da partida. Suas críticas, realizadas de maneira pública e fundamentada durante a coletiva de imprensa ao final do jogo, foram voltadas à falta de critérios na arbitragem como um todo.
Uma breve análise do perfil da Abrafut revela a desproporcionalidade do texto postado, especialmente quando comparado às críticas feitas em situações muito semelhantes. Além de não apresentar qualquer autocrítica em relação às justas reclamações sobre a arbitragem, a Associação opta por focar em um momento de desabafo pessoal do treinador, ocorrido em um ambiente privado, ao invés de refletir sobre a abordagem feita, de modo sereno e reflexivo, ao final da partida e na esfera pública, para o bem do futebol brasileiro.
Por fim, o Clube e o profissional reiteram sua crença na construção de um futebol brasileiro cada vez mais justo, ético, transparente, profissional e livre de preconceitos, sejam eles expressos ou velados. Ressaltamos a necessidade de uma profunda autocrítica por parte de todos os envolvidos no ambiente do futebol.