Justiça bate o martelo sobre punição das torcidas coloradas
Três torcidas organizadas do Internacional foram julgadas pelo Juizado do Torcedor e Grandes Eventos (JTGE) de Porto Alegre. As torcidas Camisa 12, Guarda Popular e Só Eles continuarão suspensas dos estádios por não terem cumprido o acordo de “prevenção da violência”.
A sentença, assinada pelo juiz Marco Aurélio Martins Xavier, é em referência as brigas ocorridas em dezembro de 2019, após um jogo do Colorado contra o Atlético-MG, pelo Brasileirão. Durante o período de punição, os grupos ficam proibidos de frequentar as arquibancadas com objetos identificatórios (uniformes faixas, instrumentos, etc).
As penas são de um ano e oito meses para Camisa 12 e Guarda Popular, e três anos e quatro meses para a Só Eles. Contando com o tempo de suspensões anteriores, restam três meses para as duas primeiras organizadas e mais seis para a Só Eles.
A decisão se deve a decorrência dos atos de violência no Beira-Rio em dezembro de 2019, ao final da partida entre Inter e Atlético-MG, na última rodada do Brasileirão. Na ocasião, o JTGE ainda determinou a prisão preventiva de 16 pessoas.
Martins Xavier ainda citou a insuficiência do Termo de Ajustamento de Conduta, firmado pelo MP com a Guarda Popular e a Camisa 12. O documento prevê ações como identificação dos envolvidos nos fatos delituosos, respeito à área destinada às TOs e reuniões trimestrais com associados
Os ocorridos entre as torcidas coloradas
O pátio do Estádio Beira-Rio teve o acontecimento de duas brigas após a vitória do Inter sobre o Atlético Mineiro em 8 de dezembro de 2019, pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro. A confusão envolveu integrantes das três torcidas organizadas do Inter em questão.
A primeira briga ocorreu logo após a partida, no pátio do estádio. Duas pessoas foram detidas. Cerca de duas horas depois, alguns membros voltaram a brigar. Além das pessoas levadas, outras quatro tiveram que ser atendidas no hospital.