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Justiça toma decisão e bancos podem deixar o Grêmio sem estádio

Que o Grêmio não tem estádio, isso todo mundo sabe. A Arena Porto-Alegrense, onde o time joga nos últimos anos, é alugada e eles pagam prestações que ainda vão levar até o fim da década para serem quitadas. Acontece que a propriedade está com dívidas e problemas na Justiça. O Grupo OAS, que construiu o estádio, é dono da empresa que cuida do local.

Atendendo a um pedido de Banrisul, Banco do Brasil e Santander, a juíza Adriana Cardoso dos Reis, da 37ª Vaga Cível de São Paulo, determinou que ações da empresa fossem penhoradas. A informação foi publicada em GaúchaZH por Jocimar Farina.

A dívida questionada é de R$ 226,39 milhões, sendo que os papéis foram avaliados em R$ 267 milhões. Desse modo, as instituições que foram à Justiça podem escolher quais bens desejam como garantias de penhor, sendo que alguns desses podem ser leiloados para arrecadar recursos. É possível até mesmo que os bancos decidam administrar o estádio, se quiserem.

A construtora OAS pegou R$ 210 milhões financiados para construir o estádio, sendo que até hoje R$ 66 milhões foram pagos. Em julho a juíza havia determina que a Arena Porto-Alegrense pagasse os valores devidos quando as empresas Karagounis e OAS 26 foram incluídas no processo.

Mais problemas para o Grêmio

A dívida é do estádio e não do clube. O Grêmio tentou por diversas vezes ter uma casa para chamar de sua e não conseguiu. Essa era uma das promessas do presidente Romildo Bolzan, que já deixou o clube e não conseguiu fazer a aquisição.

Na semana passada, a Justiça havia determinado que a Arena Porto-Alegrense, Albizia e Karagounis pagassem R$ 193,1 milhões a Prefeitura de Porto Alegre. O valor é referente às obras compensatórias que deveriam ter sido feitas na cidade e não aconteceram.