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Libertadores: D’Alessandro e Bolívar relembram conquista do Inter em 2010

Em uma ação promovida pela Conmebol, os ex-jogadores do Internacional D’Alessandro e Bolívar foram entrevistados na noite desta quinta-feira (5) para contar um pouco sobre os bastidores do título da Copa Libertadores da América em 2010. Na live, os ídolos colorados identificaram os pontos fortes daquele elenco que marcou época.

“Vivemos um momento muito especial, daqueles que não vemos hoje em dia nos clubes. A amizade construída, o grupo de jogadores muito unidos… Essa é a grande diferença e por isso que as conquistas aparecem. A gente aproveitava cada segundo dentro do clube: as nossas viagens, nossas concentrações”, disse Bolívar.

Que D’Alessandro é um dos maiores da história do Inter todo mundo já sabe. O jogador, que se emocionou ao ver as imagens do título, explicou o porquê acha que criou uma identificação tão grande com a torcida e com o clube no qual permaneceu por 12 anos.

“Não negocio profissionalismo, entrega e dedicação. Tento fazer de tudo para ganhar. Eu acho que vesti a camisa e dá vontade de voltar no tempo e fardar novamente para outros verem que o tempo passa, as oportunidades são poucas e a camisa do Inter é muito grande. Já perdemos muitos jogos, mas nunca abrimos mão da identificação com clube – e isso o torcedor não esquece”, disse D’Ale.

Foto: Reprodução Facebook / Conmebol

Confira outros trechos da entrevista dos ex-jogadores do Inter na live

O “BATISMO” NA RECEPÇÃO DE D’ALESSANDRO

Bolívar: “No primeiro treino dele, a gente falou com o Tite para colocar o D’Alessandro em um time e eu, Guiñazú, Magrão e Índio do outro. Fizemos um trabalho de posse de bola e esse gringo aguentou mesmo com todos ‘dando uma chegada’ nele. Era um cara predestinado ao Internacional. Parecia que ele sabia no seu subconsciente que a história dele seria escrita naquele clube”.

QUALIDADE DO PLANTEL

D’Ale: “Qualquer um que entrava fazia a diferença, não tinha vaidade. O grupo sempre apareceu. A gente podia perder, mas não por deixar de correr ou de brigar. Nessa Libertadores nenhum time foi melhor que o Inter. Para você ver como estava a parte mental, nossa melhor partida na decisão foi fora de casa. A gente estava muito focado e o jogo foi perfeito”.

TENSÃO DE VIRAR O SEGUNDO JOGO DA FINAL DA LIBERTADORES

Bolívar: “Éramos uma equipe muito equilibrada. O Celso Roth sabia os jogadores que ele tinha, que cada um ia dar o seu melhor. Esse foi o grande mérito. Em todas as fases classificatórias tivemos que reverter situações, não era uma coisa que tinha acontecido pela primeira vez”.