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Manga finalmente abre o jogo sobre dedos quebrados

Ontem, dia 26, foi celebrado o ‘Dia do Goleiro’ no Brasil. Não por acaso, a data é a mesma do nascimento de Manga, lendário arqueiro do Internacional e do Botafogo. Um dos melhores de sua posição, o ex-jogador é muito lembrado nos dias atuais pelos dedos quebrados. Em entrevista ao ‘Uol Esporte’, ele falou sobre isso.

“A luva era de couro. O sapateiro que fazia. Eu não tinha confiança. Era muito grande. Entrava com a luva e deixava ela ao lado da trave. Jogava sem. Eu cuspia assim, colocava areia (esfrega as mãos) e ia para o campo”, explicou o ex-goleiro.

Jogar sem as luvas podia ser melhor para o ídolo na época em que atuava, mas havia consequências. Sem a luva de couro, as lesões nas mãos eram frequentes. Além disso, o tratamento das contusões não era feito da melhor forma.

“Depois que terminava os 90 minutos, o médico colocava uma tala de gesso por uma semana. Então, dependia se viria uma partida difícil. Com jogo difícil, eu tirava no sábado, treinava. Ainda ficava meio inflamado. Aí colocava o algodão com a gaze. Assim foi minha vida”, revelou.

Manga foi um dos maiores nomes de sua posição

Haílton Corrêa de Arruda é um dos maiores goleiros da história de Botafogo e Inter. O ex-atleta é uma referência para qualquer jovem jogador que deseja atuar na posição.

No clube carioca, ele fez parte de times lendários da década de 1960, que foram base da seleção brasileira na época. Fez história ao lado de Nílton Santos, Zagallo, Garrincha, Amarildo, Didi entre outros.

Depois, jogou no Colorado. No Beira-Rio, foi o goleiro do histórico Internacional bicampeão brasileiro em 1975 e 76, e ganhou três dos oitos estaduais seguidos naquela mesma década.