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Mano Menezes acaba com velha ideia do presidente do Inter e escancara erro

Assim que assumiu a presidência do Inter, em janeiro de 2021, Alessandro Barcellos e a alta cúpula colorada tentaram imprimir um novo modelo de jogo. Para eles, era fundamental que o Clube do Povo deixasse de ser reativo. Queriam uma equipe que propusesse jogo e atacasse os adversários.

O modelo de jogo reativo havia sido desenvolvido por Odair Hellmann e conseguiu levar a equipe a importantes posições. Foi assim que o Internacional, recém voltando para a Série A, acabou em terceiro lugar em 2018 e chegou a brigar pelo título em algum momento. E também foi finalista da Copa do Brasil 2019.

Alessandro Barcellos primeiro trouxe Miguel Ángel Ramírez, que teve a ingrata missão de substituir Abel Braga, o maior técnico da história do clube. Conseguiu aplicar algumas goleadas, mas o time se perdeu ao longo do caminho. Acabou demitido e para o seu lugar chegou Diego Aguirre, apenas para completar a temporada 2021.

No segundo ano, mais uma vez a direção decidiu apostar em um técnico estrangeiro, dessa vez contratando Alexander Cacique Medina. O trabalho foi pior que o de Ramírez, uma eliminação na estreia da Copa do Brasil e goleada sofrida para o Grêmio, jogando no Beira-Rio.

Mano Menezes acaba com as ideias de Barcellos

O presidente Alessandro Barcellos queria um time propositivo e não reativo. Porém, com o fracasso de Medina decidiram apostar em Mano Menezes. Aos poucos o gaúcho foi arrumando a casa, primeiro com uma sequência de empates e depois de vitórias. E assim levou o time ao segundo lugar do Brasileirão.

No fim do Campeonato Brasileiro, o Internacional teve em média 49,4% de posse de bola. Ou seja, ficou menos tempo com a redonda do que os adversários, soube se defender muito bem e atacar quando era a hora certa. Mano Menezes mostrou que não é preciso ser propositivo para ganhar jogos.