Com 50% de aproveitamento nos oito primeiros jogos, o início de Alexander Medina no comando técnico do Internacional não é dos melhores. A pressão em cima do trabalho já começa a existir por parte da torcida, aumentando a expectativa e importância do clássico GreNal do próximo sábado.
Entretanto, qualquer que seja o resultado no Beira-Rio, o placar não deverá ser definitivo quanto a uma saída do uruguaio. Pelo menos foi o que indicou Alessandro Barcellos, na partida contra o São José, no Passo D’Areia.
Existe evoluções
Fora do ar, o presidente respondeu a alguns questionamentos sobre o trabalho antes da partida começar. Ele destacou que, sim, vê evolução no trabalho do uruguaio. Existe uma maneira de jogar bem definida e vai ao encontro com o que é trabalhado no dia a dia dos treinamentos.
O que falta, na visão do mandatário, é um maior ajuste ofensivo. Mais gente para finalizar dentro da área e um time mais efetivo em finalizações.
Diferenças para Miguel
Perguntei ao presidente quais são as diferenças para Miguel Angel Ramirez, que teve um trabalho considerado ruim pela própria direção no início de 2021. Segundo Barcellos, as diferenças são enormes. A começar pela saída de bola. Medina sai de trás de uma maneira mais segura, dando mais confiança para a equipe nas outras fases do jogo.
No dia a dia também se nota diferenças. De acordo com o presidente, Medina tem um perfil muito mais flexível do que Ramirez. O treinador uruguaio também é considerado mais realista quanto a necessidade de resultado em tempo imediato e às evoluções que o time apresenta.
Culpa não é só dele
Barcellos admitiu, principalmente após o jogo, que o momento do time é ruim. O dirigente falou em remobilização visando o GreNal da próxima semana. Entretanto, ele isentou Medina de culpa por este início de trabalho.
Ele destaca que o elenco ainda não está formado e que algumas peças precisam chegar ao treinador, para que exista uma análise mais definitiva. Só nesta semana, Bustos e Marrony devem se somar ao trabalho, aumentando as opções de Medina e consequentemente dando um lastro maior para a análise dos dirigentes.