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Ministro da Espanha define tempo de prisão para Daniel Alves

Nesta quinta-feira (23), o Ministério Público da Espanha pediu para que Daniel Alves seja condenado a nove anos de prisão por violência sexual. O Uol Esporte teve acesso ao documento assinado pelo MP espanhol e divulgou detalhes sobre o pedido. A pena pode ser acatada no dia do julgamento, porém a data ainda não está marcada oficialmente.

Agora, a acusação particular tem mais cinco dias úteis para elaborar o documento, que também será enviado à Justiça da Espanha. A pena máxima no país é de 12 anos de prisão. No entanto, Daniel Alves pagou R$ 800 mil como atenuante para diminuição da pena, em caso de condenação. Desta forma, os nove anos seriam o limite da pena.

As fontes jurídicas consultadas pelo Uol Esporte afirmam que o julgamento deve acontecer no começo do próximo ano. Por enquanto, Daniel Alves está preso preventivamente desde 20 de janeiro de 2023, acusado de ter violentado sexualmente uma mulher de 23 anos em boate de Barcelona.

Na semana passada, a defesa de Daniel Alves fez um novo pedido de liberdade ao jogador, porém o Ministério Publico contestou em razão do risco de fuga. A defesa do jogador afirma que o atleta não tem a intenção de deixar a Espanha e se comprometeria a comparecer semanalmente em uma delegacia, além de ter os passaportes retidos.

As advogadas de Daniel Alves afirmam que, ao pagar 150 mil euros (R$ 800 mil) de indenização à denunciante, o brasileiro mostra que está colaborando com o processo. Desta forma, ele não deve se arriscar para aplicar uma possível saída do país.

Daniel Alves teve pedido recusado

A Procuradoria de Barcelona se opõe ao pedido de liberdade formulado pela defesa de Daniel Alves e considera que a medida de prisão preventiva deve ser mantida. O entendimento é de que existe risco de fuga, dada a natureza dos fatos, com as elevadas penas que poderão ser aplicadas ao crime supostamente cometido.

“O Ministério Público, como sustentou em relatórios anteriores, entende que existe risco de fuga dada a falta de raízes efetivas no território nacional do acusado e a grande capacidade econômica que este possui, o que lhe permite sair facilmente do país, independentemente de vínculo matrimonial ou de casa na Espanha”, diz o documento oficial do MP.